domingo, 27 de outubro de 2013
Summer Love - Cap. 11 -
Narrado na terceira pessoa
A garota se encontrava devastada, sua única vontade era a de correr para a casa do seu melhor amigo e se esconder ali para sempre, mas isso não era possível, certo? A vida não está disposta e te deixar escapar. Quando a realidade lhe chama você tem que vive-la, sofrendo ou não.
Pela primeira vez na vida a garota podia disser que estava feliz por chegar em casa, afinal, ali era o único lugar em que nada de ruim havia lhe acontecido... ainda.
Passando pela porta tudo estava no mais perfeito silêncio, como se ninguém tivesse passado ali por anos, como se a luz já não batesse naquele "lar" a anos.
-Finamente paz. -(SeuNome) suspirou derrotada- Merda de vida!
Tudo estava girando contra ela, tudo parecia ser uma jogada do destino para coloca-la para baixo e adivinhem? Estava funcionando perfeitamente.
-Onde estava? - voz mais embaraçada que o normal soou.
Virando-se para as escadas medianas a menina viu seu pai ali... Ôh céus!
Ele se encontrava um caco, roupa suja, cabelos rebeldes de mais, sujos, a expressão facial não era mais agradável que seu forte cheiro de bebida barata e ... droga?
-Pai?! O que aconteceu? -A garota se levantou rapidamente e correu escadas acima, onde seu pai se apoiava no corrimão e tentava dar um paço, deixando clara a sua dificuldade em realizar o ato- Calma, o senhor vai cair! -Ela tentou lhe segurar a mão.
Foi rápido, doeu e doeu muito. Em alguns segundos seu corpo já estava sendo arremessado escada abaixo, se chocando com os degraus e consequentemente o chão frio, deixando com que um murmurio de dor escapasse de seus lábios.
-Onde a vadiazinha estava? -A voz do homem soou novamente, enquanto a menina se retorcia no chão, tentando localizar o principal ponto de dor- FALE!
-P-pai ... -Um soluço foi ouvido- Eu estava com Liam, o senhor sabia... -Mais um fungado que foi abafado quando a menina sentiu uma mão se entrelaçando em seus cabelos e os puxando, fazendo com que ela encarasse seu pai olhos nos olhos- O-o-o-que ... O que... (?)
-CALE A BOCA SUA IMPRESTÁVEL!
Um tapa foi ouvido e sentido, sendo seguido por mais um. A garota verdadeiramente não era do tipo que chorava, muito menos quando já estava acostumada a tudo aquilo, mas naquela ocasião estava especialmente doloroso. Era como se a cada tapa e soco ela se perdesse mais e mais na escuridão, como se a cada chute ela pudesse ter a certeza de que nada nunca melhoraria, e sim, isso tornava tudo ainda pior.
-Para! Para! Para por favor! -A garota gritava desesperada, sentindo seu corpo de contorcer ainda mais- PARA PAI!
O homem sabia o que estava fazendo, afinal aquilo era uma das poucas coisas que ele sabia fazer. Ele gostava de ver o sofrimento de sua própria filha, ele gostava de saber que não era só a sua vida que era um inferno.
-SUA VADIAZINHA DE QUINTA! -Um chute foi acertado na costela da menina, que tentava a todo custo proteger a barriga, área mais atingida- ESTAVA DANDO PARA O VIADINHO NÉ? SUA VAGABUNDA!
-Por ... Po-po-r f-a-a-av-or...
-CALE A BOCA! -O homem deu mais um chute, com tamanha força que fez com que a menina fosse arremessada, acertando com a cabeça em um móvel da sala- A CULPA É TODA SUA! A CULPA É SUA POR ELA NÃO ESTAR AQUI!!
Naquele momento tudo ficou claro para a garota. Ele não a batia por nada que ela acabará de fazer, mas sim por ter nascido. Essa era a grande verdade que pairava sobre a casa.
-SUA VADIA IMPRESTÁVEL!!! ELA DEU A VIDA POR VOCÊ SUA PORCA!
O sangue que escorria do corte da menina já começava a manchar o chão, mas isso não deixava que seu pai acertasse ainda mais o corpo frágil no chão, vendo isso como um incentivo a prosseguir. Pouco a pouco a dor abandonava seu corpo, deixando claro que logo, mais uma vez em sua vida, ela desmaiaria.
-Ela nunca poderia ter dado a vida por você. Esse foi o único pecado que ela cometeu.
Essa foi a frase que a garota ouviu de seu pai antes do mesmo atravessa a porta e bate-la com força, deixando a menina encolhida no chão.
Seria errado dizer que ela sentia raiva, não, não, ela setia ódio. Ela sentia ódio dele, sentia ódio de sua mãe que não tirou-lhe a vida antes mesmo do inferno se dar início, sentia ódio por estar jogada no chão enquanto o sangue se infiltrava no carpete.
PDV (SeuNomeCompleto)
-No dia seguinte
Como seria a sensação de acordar e saber que esta morta por dentro? Eu a sinto agora, mas não tenho palavras para explicar isso. Eu simplesmente não consigo sentir que a vida pode ser boa para alguém.
Noite passada foi a pior de todas. Passei a madrugada trancada no quarto, com medo de que ele voltasse. Pela primeira vez eu sabia que ele poderia me matar, ah sim, ele poderia. E eu agradeceria em muitos pontos, admito.
Se essa fosse mais uma daquelas histórias de livros eu iria me matar agora, mas como isso aqui não é um livro, eu foi simplesmente me levantar e sobreviver a tudo.
Parada em frente ao espelho eu vi o reflexo do que deveria ser eu. Estava com o rosto encoberto por roxos e com sangue seco encostrado no cabelo. Típico.
Depois de um banho doloroso e de algumas lágrimas deixadas no ralo, eu coloquei uma roupa que pelo menos cobrisse algumas das partes afetadas.
![]() |
| sem a bolsa |
Pior que o banho com certeza foi a hora de maquiar o rosto e o pescoço para esconder aquilo, como sempre. A base ardia como o fogo no inferno, o pó corretor parecia entrar dentro de meu ser e me dilacerar ainda mais, se isso ao menos fosse possível.
As palavras de Harry não deixavam de me assombrar, o pente ferindo o corte na minha cabeça fazia com que meu corpo de arqueasse vez ou outra, mas eu não parava de penteá-lo, até porque nenhum "pós-dor" seria pior que a própria.
Assim que eu me encontrava com uma zumbi, e não como um espancada pelo pai, sai pela porta da frente e senti um milagroso raio de sol entrar em contado com a minha pele. Maldito.
Eu iria até Liam, iria contar de uma vez por todas o que está acontecendo e iria pedi-lo ajuda para sei lá... fugir do país, me esconder, pedir ajuda a policia, ir a um médico que fizesse com que minha cabeça parasse de latejar, a uma mãe de santo que jogasse uma macumba para que Harry jamais seja feliz, qualquer coisa! Eu só sabia que aquilo tinha que acabar.
Passando por uma viela que me levaria certamente a rua em que o apartamento de Liam se encontrava eu pode começar a sentir como se alguém me seguisse. Não ouvi passos ou respirações, mas eu tinha aquela sensação de que algo pioraria, sempre pioraria, mas essa sensação era quase um decreto em minha mente pessimista. Ignorei o pensamento e apressei o paço. Dude', se Deus existe nada mais de ruim pode acontecer! Por favor!
-Ora, ora. Mrs.(SeuSobrenome). -O tom conhecido soou.
Merda! Até Deus me abandonou!
Vire-me rápido e dei de cara com ele... sim, ele.
-Senhor Evans. -Eu babuinei.
Mais uma vez eu me ferrei. Em um segundo eu vi seu sorriso e senti medo, logo apos um cheiro forte invadiu minhas narinas e eu apague.
-Tempo indeterminado
"Por favor acorda, acorda meu amor! Por favor!" - A voz incrivelmente rouca me chamava, mas... Harry?
CONTINUA!
Dude'... reta final!!!!!!! Daqui para frente a bagaça fica séria, então se preparem para TUDO! Com mais cinco comentário!
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Meu Deus, continua logoooo !
ResponderExcluirCapítulo perfeito!
ResponderExcluirContinua, por favor!!!!
amo demais essa fic e esse blog!
~Viic
Continua logo !
ResponderExcluirCapítulo mais que perfeito !
#DD
continua o mais rapido possivel,POR FAVOR!!!!
ResponderExcluirOhhhhhhhhhhhhhhh meu deeeeeeeeeeeeuuuuuuuuus
ResponderExcluirContinuaaaaaaaaaaaa, ta mt PER-FECT!
PUTA QUE PARIIIU o que eh isso? Mt mt d+ vcs estao de parabens amk vcs aaaaaaaah casa cmg pqp kra continua pfv to loka mt loka
ResponderExcluirOMG esse capitulo fez o meu estomago se revirar! Alguém tem que ir acudi essa menina! De preferencia o Harry!
ResponderExcluir~~ Dora ;)