Just Imagine

Capitulo III

Hope City não era exatamente o que se pode chamar de cidade. O lugar parecia um pequeno vilarejo em volta de uma enorme "praça" onde eram vendidas ervas, roupas e todo o tipo de coisa que uma bruxa poderia querer. As pessoas vestiam-se totalmente diferente, suas roupas tinham estampas uniformes e cores chamativas, os tecidos eram leves e delicados, eles assemelhavam-se muito a ciganos.

As cinco vampiras caminhavam lentamente entre a multidão, sentiam-se horrivelmente deslocadas com suas roupas modernas, mas olhavam para tudo maravilhadas, aquilo era lindo. Observavam o modo como as pessoas ajudavam uma a outra.

Aquele era um cenário definitivamente incomum, parecia ter saído de um filme antigo, nunca haviam visto algo como aquele lugar, não era atoa que era tão secreto e longe do alcance dos humanos. Emily as havia ensinado a chegar a Hope City a muito tempo, ela dissera-lhes que um dia poderiam precisar ir até lá.

Hope City próximo da cidade de Los Angeles, mas não exatamente próximo, já que a pequena comunidade ficava um algo que parecia uma dimensão paralela criada por uma bruxa hiper poderosa a mais de três mil anos.

Natallie olhava uma jovem de saia multicolorida que escolhia algumas ervas em uma venda pequena, algo nos pensamentos dela a tinha chamado atenção, mas não conseguia saber o que era, porque naquele momento a garota recitava um poema em sua mente, como se soubesse que ela estava ouvindo-a.

Estava tão entretida em descobri o que a jovem bruxa pensava realmente que não prestou atenção a sua frente, causando assim um choque de seu corpo contra o de uma senhora entre os sessenta ou setenta anos de idade.

Nah: Desculpe-me, senhora, eu não quis machucá-la. - ela apressou-se em desculpar-se, segurando levemente os ombros da mulher para que ela não caísse com a força do impacto.

Xxx: está tudo bem, querida não se preocupe. - ela sorriu amavelmente e enquanto falava pegou na mão da jovem vampira entre as suas duas. - Ah! - o exalo de espanto dela foi baixo, mas de toda forma atraiu a atenção de todos.

A praça em peso parou para observar o que acontecia entre Natallie e a mulher, a vampira assustou-se levemente com isso, sua mente começou a mergulhar em cada uma das presentes, e todos estavam observando-as porque aquela era a anciã deles, a líder de Hope City.

Nah: Esta tudo bem mesmo? - ela soltou sua mão das mãos da mulher, sentindo-se muito desconfortável, como se o toque ela a queimasse.

Xxx: O que vieram fazer aqui? Já não bastou a dor que nos causaram? - o tom de voz dela era firme e carregado de rancor seus olhos estavam ferozes, como alguém que está pronta para atacar.

Jess: o que? Olha, ela já pediu desculpas... - ela puxou a amiga para longe da anciã, segurando-a pelos ombros.

Xxx: mataram a filha de Althea e agora querem outra?! - dessa vez a idosa gritou.

Imediatamente elas foram cercadas por todos os bruxos e bruxas daquele lugar, todos estavam prontos para atacar, Natallie podia sentir que eles já preparavam um feitiço conjunto para matá-las ali mesmo, no meio da praça, como se fossem criminosas da idade média.

As vampiras se juntaram em um circulo também, virando-se de costas uma contra a outra, para observar de todos os ângulos o que acontecia e tentar se defender. Natallie observava a mulher com uma expressão horrorizada, ela descobrira quem elas eram com apenas um toque em sua mão.

Neste momento, a vampira notou que a jovem que antes ela observava estava parada a distancia, observando tudo com preocupação, Nah mergulhou sua mente na dela, tentando mais uma vez descobrir quem era ela, tentando saber porque ela também não as queria atacar.

Anciã: Nós deveríamos puni-las com a morte imediata, criaturas! ― ela falou alto e claro, alguns dos cidadãos ergueram suas vozes em um coro de acordos, eles também queriam matá-las.

Xxx: Não deveríamos sujar nossas mãos com o sangue delas! ― Uma voz jovem ergueu-se da multidão, todos olharam para a garota, era a mesma que antes Nattalie ouvia os pensamentos.

Anciã: Sim, você está certa, poluiríamos Hope City com o sangue delas. ― A senhora olhou-a com curiosidade. ― O que sugere que façamos?

Xxx: Mandem-nas aos Malum, deixe a autoridade resolver isso. ― Um sorriso curel formou-se nos lábios da jovem.

Todos a acompanharam no sorriso e gritaram em comum acordo, eles sabiam que as vampiras sofreriam ainda mais na mão dos Malum.

“Vou ajudá-las”.

O sussurro da mente dela preencheu a sua, a vampira franziu o cenho, confusa, porque ela as ajudaria? Ela havia acabado de empurrá-las aos Malum! Ela estaria traindo o próprio povo se as ajudasse, a anciã tinha razão, elas haviam matado Emily, então mereciam morrer, uma vida pela outra.

“Ela saberá o que fazer, vou chamá-la”

E na mente da garota o rosto de Emily se pronunciou, Natallie arfou audivelmente, e todos a olharam confusos, mas ela ignorou, não era possível! Emily não poderia ajudá-las, estava morta! Não estava? Aquela garota certamente estava a enganá-las.

A vampira piscou, e no segundo seguinte a garota tinha desaparecido, deixando-a confusa e sem explicação.

~X~

Xxx: E novamente nos encontramos, vampiras! ― um riso tranquilo veio do trono, as meninas reconheceram-na, era a mesma mulher que tentara ficar com o colar de Emily na cabana. ― Acho que devo me apresentar, não? Meu nome é Lynda Helix, líder Malum, filha de Chritine Helix, criadora de Hope City. ― Ela sorriu.

As vampiras assustaram-se, se ela era filha legitima da bruxa que criara Hope City, então ela tinha mais de três mil anos de idade! Não era possível, as bruxas não eram imortais, eram humanas nessa parte, envelheciam e morriam como os humanos.

Lynda: Nós, da família Helix, somos bem diferentes das demais bruxas, temos AA eternidade como palco de nossas vidas, não envelhecemos ― ela sorriu a se vangloriar.

Jess: Não queremos saber disso! ― ela fuzilou a bruxa com o olhar. ― O que farão conosco?

Lynda: Ora! Achei que já estivesse claro! ― Todos no salão lotado riram com ela. ― Vamos matar vocês, mas... ― ela levantou-se do trono e caminhou até as vampiras que permaneciam de pé no centro do salão lotado, acorrentadas. ― Antes de matá-las, queremos uma confissão, afinal não queremos começar uma guerra com seus papais e mamães, não ainda. ― ela acariciou o rosto de Hanna levemente.

Imediatamente as quatro outras vampiras mostraram as presas a ela e se moveram na direção dela, na intenção de proteger a amiga, mas estavam presas por amarras enfeitiçadas que lhes tiravam as forças e habilidades, nunca haviam se sentido tão humanas. Estavam indefesas, nas mãos dos piores inimigos que já tiveram. As bruxas e bruxos de Hope City.

Hey flores, por hoje é isso, o bixo começou a pegar, na sexta-feira tem mais, sem falta, prometo ;) 

Capitulo II

A porta foi abrindo-se, o coração dele parecia estar parado, as respirações estavam suspensas e todos olhavam a porta ansiosamente, esperando para ver quem estaria do outro lado, esperando por eles.

Mas qual não foi a surpresa de todos quando a porta parou escancarada e não havia absolutamente ninguém parado atrás dela? Kyara soltou uma risadinha baixa e olhou divertida pra eles.

Kyah: Ela sempre faz isso, tem preguiça de vir abrir a porta, é uma preguiçosa de primeira! – revirou os olhos divertidamente.

Xxx: Eu ouvi isso, sua menina má educada! – uma voz feminina soou de dentro do chalé. – Entrem! Eu estou fazendo um chá.