segunda-feira, 7 de julho de 2014
#Imagine1D com Liam Payne
POV (SeuNome)
-Vamos logo Liam! -Eu o apresava enquanto ele ainda procurava por sua mala- Não é possível você ter perdido!
-Calma amor! -Ele pediu já irritado também- Ela já deve estar chegando. -Liam olhava atentamente para a esteira, esperando sua mala surgir milagrosamente ali.
Enquanto esperava que ele a achasse comecei a observar o espaço a nossa volta, sorrindo de leve ao notar a bagunça que estava ali. Estávamos no Brasil, tínhamos acabado de desembarcar no aeroporto de Guarulhos que estava uma confusão levando em conta que a copa começaria dali a dois dias.
-Achei! -Liam disse e eu me virei novamente, vendo ele com a mala gigantesca de havia trazido da Inglaterra.
-Aleluia! -Ergui as mãos para o céu e ele me olhou em um biquinho- Okay amor, sem drama! -Disse dando um selinho rápido em seus lábios e abraçando sua cintura enquanto olhava nos seus olhos de um castanho tão intenso- Não posso acreditar que estamos aqui juntos, parece um sonho! -Sorri da forma mais boba que poderia sorrir na vida, antes de beija-lo de novo, mas agora mais mais intensidade, sentindo sua língua se entrelaçar na minha assim como suas mãos em minha cintura e cabelos.
-EI! VÃO FICAR SE AGARRANDO AI?! SAI DA FRENTE! -Ouvi o grito e me afastei rapidamente de Liam, vendo seu olhar confuso já que ele não entendia nada de português.
-FICA NA SUA IDIOTA! -Gritei em resposta pro gordinho bigodudo que havia gritado com a gente, lhe mostrando meu dedo do meu- Vamos Liam! -Segurei na mão de Liam e comecei a arrasta-lo para longe daquela muvuca- Aaah, bem vindo ao Brasil. -Sorri ao notar o quão assustado ele ficou ao ver as pessoas correndo de um lado para o outro na frente do aeroporto.
Aquilo estava mesmo uma bagunça, era gente gritando em todas as línguas imagináveis, vestidas de tudo quanto era forma e andando com suas malas para todas as direções. Eu nunca imaginaria Liam Payne ali, não o Liam Payne meu namorado á seis meses, o garoto que conheci enquanto começava meu intercambio em Londres, Liam Payne o melhor aluno e garoto certinho. Eu admito que me segurava para não rir da sua cara ao observar a famosa algazarra brasileira, que muito me agradava.
Liam e eu nos conhecemos no campus na faculdade, logo no meu primeiro dia de aula, e eu nem pude acreditar quando o vi. Ele é simplesmente lindo, com os cabelos arrumados em um topete baixo, a barba rala, os grandes olhos castalhos cativantes, a boca carnuda e avermelhada, o jeitinho tímido que era disfarçado pelo corpo musculoso e pelo ar de bad boy dos seus jeans surrados... Até hoje não acredito que estamos mesmo namorando, e muito menos que o convenci a passar suas férias comigo no meu país natal. Aquilo era ótimo!
Nós vinhemos para ver os jogos da copa e para que Liam conhecesse a minha família, já que eu já havia conhecido a sua com apenas duas semanas de namoro.
Agradeci mentalmente quando achamos um táxi disponível no meio daquilo tudo e já fui entrando no carro enquanto o taxista e Liam colocavam as bagagens no porta-malas.
-Para onde vão? -O moço perguntou em inglês ao se sentar no banco do motorista, fitando eu e Liam que estávamos no banco traseiro.
-Aqui o endereço. -Entreguei o papel para ele- E pode tirando dessa bandeira dois ai que eu não sou gringa e muito menos otária! -Falei e o homem arregalou os olhos.
-Aaah, eu tinha esquecido. -Ele disse mudando logo e recebendo um sorriso meu.
-Sei que sim. -Disse revirando os olhos e vendo ele dar a partida.
-O que vocês estão falando? -Liam murmurou para mim com o olhar perdido.
-Nada de mais Li. -Dei um sorriso a ele e olhei pela janela- Qual foi a primeira impressão?
-Que esse é um país louco, mas eu acho que posso gostar. -Ele sorriu e me beijou mais uma vez, com o braço envolta da minha cintura e a mão acariciando meu rosto.
-No dia seguinte...
-Isso aqui é a melhor bebida do mundo! -Liam disse ao terminar com o seu terceiro copo de caipirinha.
Eu tinha conhecimento que ele tinha problemas nos rins, mas o médico disse que agora que ele está bem, já pode beber um pouco e que só tinha que tomar cuidado para não exagerar, então eu tomava cuidado para ele sempre estar bebendo um pouco de água entre as doses e para ele não se esquecesse de ao menos forrar o estômago com alguns petiscos, afinal minha mãe sempre diz que pessoa de estomago vazio fica bêbada mais rápido.
-Isso porque você não bebeu guaraná. -Eu sorria enquanto olhava em volta e sentia o Sol em meu rosto.
Estávamos no Guarujá, uma praia conhecida do litoral paulista, e eu estava animada com tudo isso, estava realmente satisfeita de ver o sorriso que Liam tinha a cada coisa "nova" que via. Ele ficava feliz com tudo, desde o sorriso hospitaleiro que todos nos lançavam até o novo par de havaianas verde e amarelo que ele fez questão de comprar hoje pela manha no hotel.
Já eram 15:45 e daqui a pouco meus pais chegavam ao hotel em que estávamos, para jantar conosco e depois seguir rumo a capital, onde eu e Liam iriamos no dia seguinte, direto para a zona leste onde seria o primeiro jogo.
-Gu-a...gu... -Ele tentava repetir, mas não conseguia- O que é isso? -Perguntou com as sobrancelhas erguidas.
-Um refrigerante, todos gostam. -Respondi pegando mais um camarão da porção que estava a nossa frente. Camarão é vida!
-Então eu vou experimentar mais tarde. -Ele disse sorrindo abertamente- Você acha que eu passaria muita vergonha se tentasse pegar uma onda? -Liam perguntou franzindo a testa e observando o mar um tanto agitado, com muita gente dentro, porém poucos mais ao fundo, onde as ondas realmente estavam altas.
-Claro que não Payne! -Revirei os olhos- Você é bom nisso, por que passaria vergonha?
-Porque eu estou no Brasil! -Ele aumentou o tom de voz e arregalou um pouquinho os olhos, como se estivesse assustado- Parece que todos aqui são um máximo e sempre quando eu passo as pessoas me olham estranho... Não quero entrar na água e fazer com que pensem que eu estou querendo chamar a atenção! -Ele concluiu com uma cara de quem dizia "não é óbvio?" e eu apenas ri.
-Liam, isso aqui é Brasil e não França! -Revirei os olhos e me espalhei mais na cadeira de plastico vermelha- O povo aqui é simpático e feliz, estão te olhando porque você é lindo e tem um corpo... bem, um corpo legal... enfim, estão te olhando porque aqui todo mundo olha mesmo, vá se acostumando com isso e só para você saber, não existe povo mais exibido que o brasileiro, garanto que ninguém vai ligar de ter um gringo surfando aqui. -Terminei sugando mais um pouco da minha bebida com o canudo verde e sorrindo para ele com o olhar de "eu sempre ganho".
Liam apenas suspirou e se levantou da cadeira, pegando a prancha que ele havia alugado a alguns minutos e indo em direção a água. Enquanto ele entrava na água eu olhei em volta e vi que realmente tinha algumas garotas olhando para ele, mas especificamente para o seu abdômen bem desenvolvido.
Me distrai por um tempo observando ele se divertindo na água. Eu nunca curti muito praia ou sol forte, mas admito que sentia falta daqui. Antes do intercambio eu só pensava em cair fora daqui, mal podia esperar par dar adeus a areia e água salgada, mas quando cheguei em Londres vi que muitos adorariam ter nascido aqui, Liam mesmo me encheu de perguntas sobre o país quando eu contei que vim do Brasil.
-Esse lugar é abençoado! -Liam quase gritou enquanto voltava para a nossa mesa, segurando a prancha com uma mão e com a outra chacoalhando o cabelo, fazendo as gotas se espalharem pelo ar.
-Fico feliz que esteja gostando. -Sorri e peguei uma toalha que estava na bolça ao meu lado- Valeu a pena ter sacrificado parte da nossa economia para essa viagem? -Perguntei já posicionada a sua frente, secando seus cabelos e rosto, com ele sentado a minha frente e me olhando atentamente.
-Valeu muito! -Seu sorriso me convencia de que ele falava mesmo a verdade- Mas você sabe que vamos ter que adiar por mais um tempo os planos para morar juntos, né? -Ele perguntou como se quisesse me mostrar que não tinha esquecido dos planos.
-Eu sei amor, mas nós precisávamos disso. -Falei pegando o protetor solar na bolça- Logo você terá terminado sua faculdade de medicina e eu vou terminar a minha... Tudo vai dar certo.
Nós eramos assim, logo aos três meses de namoro já tínhamos planejado paços para uma vida. Liam já estava no final do seu curso, eu ainda tinha mais dois anos e meio, mas tudo daria certo e se saísse como o planejado eu e Liam já moraríamos juntos no próximo ano, mesmo tendo gastado parte das economias dos nossos estágios.
-Eu sei que vai. -Ele sorriu e eu voltei para o meu lugar- Eu te amo.
-Eu te amo também. -Respondi e me debrucei sobre a mesa, beijando seus lábios um pouco salgados e sorrindo com isso- Gostoso. -Murmurei entre o beijo.
-O que? -Ele me olhou confuso.
-Nada. -Disse enquanto soltava uma risada.
-Ás 19:00...
-Ele nunca tinha bebido guaraná antes? -Meu pai perguntou olhando Liam de uma forma estranha, enquanto o mesmo olhava fascinado para seu copo e bebia o refrigerante com gosto.
-Na verdade não. -Sorri- Melhor falarmos em inglês ou ele vai pensar coisa errada. -Disse e voltei a encarar Liam- Nossa hein, eu sabia que você gostaria, mas não tanto. -Brinquei.
-Eu não acredito que fiquei tanto tempo da minha vida sem isso. -Ele me olhou como uma criança pidona- Diga que tem como levar isso para Inglaterra, por favor.
Quando ele disse isso todos na mesa riram.
-Você é um bom garoto. -Minha mãe disse sorrindo de leve e dando mais uma garfada na sua comida- Quando (SeuNome) disse que estava namorando eu imaginei que era mais um jogador de basquete, ou seja lá o que esse povo joga, com o nariz empinado, mas você é mesmo uma pessoa legal. -Ela terminou e eu poderia jurar que vi Liam liberando com mais facilidade o ar enquanto respirava, mandando um sorriso sem dentes para minha mãe.
-É, eu tenho que concordar. -Meu pai também sorriu de leve- Mas isso não quer disser que eu não vá te matar caso a faça mal Payne!
-Claro que não, eu nunca machucaria a (SeuNome), eu a amo. -Liam já foi arregalando os olhos e levantando as mãos como se estivesse se rendendo.
-Acho bom. -Meu pai o olhou de canto de olho, mas eu sabia que ele apenas queria meter medo, a verdade era que ele tinha gostado sim de Liam.
-Uma hora e quarenta minutos depois...
-Vai ir só amanha? -Minha mãe perguntou me abraçando forte.
-É, depois do jogo eu vou para um hotel e ligo pra senhora, não se preocupe. -Disse beijando sua bochecha e me afastando.
Olhei para Liam e meu pai, que estavam um pouco mais afastados, cochichando algo que eu entendi como: "Não estou brincando garoto, mantenha seu brinquedinho longe da minha filha, tá me entendendo?" "Claro senhor, não se preocupe!" "É, eu vejo jornais, eu sei muito bem como funciona a mente dessa juventude e se a minha bebê aparecer gravida antes dos 25 eu te castro!" "Okay senhor, não se preocupe com isso, eu respeito ela e nós sabemos nos cuidar. (SeuNome) sempre se previne e toma pilulas..."
-Hey', o que tão falando ai? -Nesse momento eu já me meti no meio da conversa deles, só na mente inocente de Liam que eu deixaria ele falar nossa intimidade para o meu pai! Esse garoto é louco!
-Nada bebê. -Meu pai disse vindo a minha direção e me abraçando forte, chegando a me tirar um pouco do ar- Já dei o aviso ao seu namorado, então já estamos entendidos. -Ele disse em meu ouvido.
-Menos né pai, bem menos. -Revirei os olhos, mas sorri um pouco ao notar que tempo passava, mas ele continuava o mesmo. Cheio de paranoias.- Tchau, nos vemos logo, certo?
-Certo! -Ele e minha mãe entraram no carro e Liam veio para o meu lado, passando um dos braços pela minha cintura- Liga para sua mãe quando chegar no outro hotel e toma cuidado porque eu tenho certeza que vai ter confusão.
-Tudo bem. -Sorri e acenei ao ver o carro começando a se movimentar- Eu amo vocês! -Gritei e continuei acenando, até o carro fugir da minha vista.
Me virei novamente para Liam e sorri largo vendo que ele também sorria.
-Então... Defina a experiencia de conhecer minha família em uma palavra. -Disse me aproximando mais dele.
-Apaixonante. -Liam respondeu próximo ao meu ouvido, enquanto nos abraçávamos fortemente.
-Não minta Payne! -O repreendi e mordi o lóbulo de sua orelha.
-Okay, loucamente apaixonante. -Ele disse ao me agarrar pela cintura e tomar minha boca para si em um beijo rápido e voraz. Um beijo com um gosto estranhamente bom de guaraná.
-No próximo dia...
-Hey' mate'! Você está machucando a minha garota! -Liam disse afastando com o antebraço o cara' que estava quase me esmagando em meio a torcida.
-O que ele disse? -O homem me perguntou com as sobrancelhas erguidas, realmente confuso.
-Nada não, desculpe. -Respondi e olhei para Liam novamente- Amor, é normal esse tipo de coisa em torcidas.
-Eu sei, mas isso aqui tá de mais! -Ele olhou em volta e sua boca se abriu em um perfeito "O".
Já estávamos dentro do estadio e ate mesmo eu estava impressionada com a animação de todos, aquilo estava bom de mais! Era gente pulando, acenando para as diversas câmeras, comendo de tudo, gritando para todos os lados, cantando o hino, tentando chamar a atenção dos reportes... Era muita gente fazendo muita coisa e isso para a mente de Liam deveria estar sendo uma insanidade.
Ele estava com uma camisa da seleção brasileira com o nome do Neymar, com duas listras em cada bochecha, uma verde e a outra amarela, mas mesmo assim notava-se que ele não era brasileiro. Talvez pela sua expressão de espanto cada vez que alguém o abraçava ou talvez por ele reclamar em inglês com qualquer um que "invadisse seu espaço pessoal", como ele gostava de dizer.
Acho que nunca traria um namorado para um lugar desses, nunca tentaria tal loucura, mas ao se tratar de Liam eu tinha a certeza de que ele logo se acostumaria e até aprovaria a experiencia.
POV Liam Payne
Onde eu fui me meter? Ôh Lord, aquela moça vai ficar com dor de garganta se continuar a berrar daquele jeito... Essas pessoas são loucas!
Para todos os cantos que eu olhava via coisas para serem julgadas, como por exemplo a fila gigante nos banheiros inacabados, porém também via coisas que eu lembraria para sempre em uma parte feliz da minha mente, como a forma que todos se abraçavam, mesmo os que pertenciam a torcidas diferentes, ou como a voz de milhares de pessoas estava se tornando um só grito, até mesmo um casal de idosos com os rostos divididos entre verde e amarelo me encantou. Eu nunca teria coragem para me jogar totalmente ali, mas com certeza me sentia feliz de poder observar tudo isso.
Ao olhar para o meu lado esquerdo eu vi o motivo de tudo isso: (SeuNome). Nada no mundo me colocaria nessa situação, nada me faria suportar qualquer coisas próxima disso, apenas ela.
(SeuNome) e seu sorriso faziam todo o esforço valer a pena, quase como se o seu sorriso fosse o pagamento almejado, e eu sinceramente não me importava de lutar por ele com todas as minhas forças. Ela é única, ela está me mostrando seu mundo, mostrando apenas um pouco do que eu ainda vou provar na vida, porque eu realmente já decidi que a minha vida será ao seu lado. Não me importo de ir a centenas de jogos iguais a esse, de ter meus tímpanos estourados por um grupo de idiotas, de suar litros nesse Sol torturante... Eu não me importo com nada disso se ela continuar a sorrir dessa forma para mim.
-Sério, esse jogo tem que começar logo! -Ela bufou com raiva e cruzando os braços, eu quis dize-la que ela estava uma gracinha daquele jeito, mas me contive- Já aturei essa abertura pobre, agora eu quero assistir ao jogo! -Ela terminou revirando os olhos.
-Nem foi tão ruim assim amor. -Eu menti tentando fingir entusiasmo.
-Liam querido, eu resumiria essa abertura com: playback e falta de verba. -Ela disse e eu não pude aguentar a risada, fazendo ela me olhar irritada- Não consigo acreditar que a vadia da Dilma usou nossos impostos mais os recursos privados nessa merda!
Eu sabia se falasse algo ela começaria seu discurso sem fim sobre o quanto seus pais davam de impostos ao governo, então eu simplesmente a puxei para mim e a coloquei na minha frente, com as costas grudadas no meu peitoral, podendo a abraçar forte e beijar o topo da sua cabeça, fazendo com que ela se acalmasse e soltasse o ar que estava prendendo. Eu amava suas crises, a achava linda com raiva, mas acho que aqui não é local certo.
Todos começaram a gritar mais ainda e antes que eu perguntasse a (SeuNome) o que estava acontecendo ouvi pelos altos falantes anunciarem que a partida teria início. Vi os jogadores entrando em campo acompanhados pelo árbitro, crianças e mais um monte de gente. Isso não é uma brincadeira, eu NUNCA presenciei algo como aquilo!
Todos estavam em pé, gritando ao mesmo tempo em um volume tão alto que eu pensei sentir o chão tremer, (SeuNome) berrou de um modo que eu fiquei espantado, mas mesmo assim a segurei mais firme em meus braços, com medo de que ela se jogasse arquibancada abaixo. Tudo estava seguindo normal, depois de uns segundos as pessoas se acalmaram, mas eu ainda ouvia muitos berros. Assim anunciaram o hino brasileiro eu entrei em choque, foi um silencio repentino e eu só senti (SeuNome) se soltando de meus braços e vindo para o meu lado, passando um dos braços envolta do meu pescoço, mesmo com dificuldade, e o outro ela enlaçou do pescoço do cara' que estava ao seu lado. Já ia puxa-la de volta quando senti mais um braço a minha volta, olhei e vi que era o homem que estava ao meu lado, olhei novamente e vi que todos estavam meio que "abraçados", até mesmo os jogadores oficiais e reservas brasileiros. Mesmo hesitante eu também passei meus braços sobre (SeuNome) e o tal cara', sentindo uma energia estranha tomar conta do meu corpo, como se só agora minha ficha caísse e eu notasse que estava no meio deles, realmente sendo um deles por um momento. A introdução acabou e a letra de fato começou, para o meu desespero todos começaram a gritar o hino com orgulho, entre sorrisos e rizadas, mas eu não sabia ao menos pronunciar as palavras, então me dignei a sorrir largamente e deixar o mar de vozes me cobrir. Aquilo era único! (SeuNome) ao meu lado, gritando orgulhosa e sorridente era lindo e eu realmente classificaria aquilo como um dos melhores momentos da minha vida.
Ao fim do hino todos ainda cantaram mais e quando a multidão se calou, por um brevíssimo segundo, logo se seguiram as palpas, e isso sim eu fiz com todas as minhas forças, aplaudindo de pé o show brasileiro que meus olhos e ouvidos presenciaram.
-Gostou? -(SeuNome) me perguntou em meio a risadas.
-Eu não conseguiria definir em palavras... -Murmurei ainda descrente.
-Okay, guarde sua opinião para o final! -Ela sorriu e me selou rapidamente, antes de voltar a ficar a minha frente, com meus braços a rodeando.
(SeuNome) nunca foi alta, então não incomodava em nada tê-la ali a minha frente. Vi com atenção os times escolhendo o lado do campo, se dirigindo para seu lado cada um e logo os berros e apitos foram ouvidos.
- Alguns (muitos) minutos depois...
Eu já havia visto de um tudo ali, já tinha presenciado um gol contra, milhares que xingamentos (alguns vindos da minha própria namorada), uma virada impressionante com dois gols do Neymar e muitos gritos de guerra berrados em plenos pulmões. Já estava quase no final, o técnico brasileiro fez mais uma substituição e o Neymar foi pro banco sendo aplaudido. Eu pensei que não aconteceria mais nada de tão importante, mas nos minutos seguintes o Brasil fez mais um gol e meus olhos se arregalaram com o pulo que (SeuNome) deu, mas também com o grito que saiu da minha boca. Juro que não foi proposital, mas eu apenas gritei com a emoção e vi a minha garota se virando e sorrindo para mim com uma espécie de orgulho, e é claro que eu retribui.
O apito soou e mais uma vez os gritos de vitória foram ouvidos.
-Muito obrigada meu amor, muito obrigada mesmo por ter se esforçado tando e ter vindo comigo. -(SeuNome) disse se virando totalmente e me abraçando pela cintura- Você é tudo para mim Li, eu nunca vou agradecer o suficiente.
-Sei, sei. -Revirei os olhos fingindo deboche- Não foi isso que pareceu quando o Bernard entrou em campo e você só faltou desmaiar. -Disse com um falso rancor, me segurando para não rir da sua cara de desespero.
Ela verdadeiramente havia dado um mini ataque quando o tal camisa 20 entrou no jogo, no entanto eu não estava com raiva, achei até engraçado a sua cara. Eu gostava de ver (SeuNome) corada e sem jeito tanto quanto gostava de vê-la com raiva, na real, eu a amava de qualquer maneira.
-A-amor... e-u-eu... -Ela ficava mais vermelha e envergonhada a cada tentativa de montar uma frase.
-Eu estava apenas brincando super star. -Disse fazendo ela juntar as sobrancelhas em confusão -Olhe para o telão. -Pedi e quando ela nos viu projetados ali corou ainda mais, se virando novamente para mim e sorrindo sem jeito- Eu te amo. -Sussurrei antes de juntar nossos lábios em um beijo cheio de sentimentos.
Como disse antes, não dava a minima para nada, se eu estivesse com (SeuNome) o mundo já faria sentido para mim. Quando a beijei ouvi um coro de gritos e de sons parecidos com "owwwn" e sorri entre o beijo. Eu amava aquela brasileira e nada me tiraria o direito de mante-la ao meu lado sempre.
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