domingo, 19 de janeiro de 2014
#MiniFicZiam - Fix My Heart - (Capítulo 01)
PDV Liam Payne
"All the pain and the truth
Toda a dor e verdade
I wear like a battle wound
Eu visto como uma armadura de batalha
So ashamed, so confused,
Tão envergonhada, tão confusa
I was broken and bruised
Eu estava quebrada e ferida"
"Warrior" - Demi Lovato
Mais uma vez acordado, mais uma vez encarando a janela e esperando a minha hora chegar. Por que tudo não acabava de uma vez? Por que aquela tortura se estendia por tanto tempo? Eu apenas queria morrer e encontrar Danielle em algum lugar, queria ver o rosto do meu filho e pedir desculpa por tudo o que eu fiz, por ter o matado e a sua mãe... Eu sou um desgraçado!
~Memorias ON~
-Não sei Danielle, talvez isso seja apenas um erro, okay? -Eu olhava Dani sentada no sofá acariciando sua grande barriga. Quando ela olhou para mim confusa.
-Como Liam? -Ela ergueu uma sobrancelha.
-O que eu quero dizer é que nós somos tão jovens, não acha que um filho pode acabar com tudo? -Desviei o olhar com vergonha.
Eu nunca fui um cara' muito seguro de mim mesmo, na verdade o bullying na infância me deixou um bom punhado de medo de todos os passos que deveria dar na minha vida. Desde cedo aprendi que não era o suficiente para ninguém e talvez seja por isso que demorei tanto para acreditar que Dani me amava mesmo, mas agora as coisas estão ainda mais confusas porque por mais feliz que eu esteja, eu ainda tenho medo de colocar essa criança no mundo e acabar decepcionando a todos, acabar perdendo a ela e a Dani.
-Liam, você tem 19 anos e eu 22, você está agora na sua faculdade de jornalismo e eu estava pelo menos indo bem como dançarina, você é o melhor da turma e está indo muito bem no estagio e isso tirando que nós já namoramos a quase três anos e temos nossa própria casa e dinheiro guardado... O que tanto te perturba? -Ela parecia atormentada com as minhas paranoias, mas o que poderia fazer? É assim que eu me sinto!- As vezes você me irrita Liam, sério! Parece que mesmo sendo tão maduro você ainda é uma criança.
-Ôh então talvez você deva procurar um homem para ser o pai do seu filho. -Eu retruquei sem pensar, arregalando os olhos em seguida ao ver ela ter a mesma reação. Isso com certeza não é coisa que se diga a sua noiva gravida de sete meses.
-O que quer dizer com isso? -Ela serrou os olhos para mim- Não está feliz com essa gravidez, certo? Como eu pude pensar que você iria até o final?! Você é apenas uma criancinha amante de Toy Story!
Ela também forçou a barra, mas eu deveria ter me calado ou pedido desculpas, afinal ela estava gravida e suas emoções estavam bagunçadas.
-Posso ate ser mesmo uma criancinha e tudo mais, mas eu pelo menos não estou carregando na barriga esse troço que vai destruir nossos futuros! -Eu perdi momentaneamente o controle de minhas palavras e acho que nunca me arrependeria tanto disso- Vamos li dar com a realidade, essa criança vai acabar com tudo! Nós ainda não estamos preparados para ela e o melhor a se fazer é aborta-la! Acorde, esse bebê não pode nascer agora!
-Liam! Ele ou ela é seu filho também! Como pode dizer isso? -As lágrimas traçavam seu tão delicado rosto e isso por si só já partiria o meu coração, porém a minha raiva foi mais forte.
-Isso não é meu filho!
~Memorias OFF~
Depois disso Dani saiu com o carro e eu poderia ate ir atrás dela ou impedi-la de sair de casa, mas o tapa na cara que ela me deu antes de cruzar a porta me deixou sem reações.
Lembro-me de sentar no sofá e chorar muito, me perguntando como tive coragem de falar aquilo para Dani, mas ao mesmo tempo um desejo interno gritava dentro de mim: Tomara que aquele troço morra!
Ás nove e meia me ligaram, já se fazia meia hora que Dani tinha saído e uma chuva forte havia começado a pouco. A noticia que me deram foi a pior que eu já recebi na vida. Minha noiva e filho estavam mortos.
Desde aquele dia minha vida acabou. Hoje eu moro com meus pais, já que ninguém confiava me deixar em casa sozinho depois da segunda tentativa de suicídio, além disso também desisti da faculdade e do estagio, me afastei de todos os amigos e até mesmo da família, eu apenas mantinha o contato com meus pais porque morávamos sobre o mesmo teto, mas mesmo assim eu evitava sair do quarto. Já tive consultas com uma psicologa, mas eu não consegui ter uma conversa com ela, acabei resistindo a voltar a ela e então foi uma esperança a menos. Na real eu apenas queria achar um modo de morrer, mas nada dava certo para mim! Quando engoli veneno, me acharam jogado na cama e me socorreram, quando tentei me enforcar apenas desmaiei e senti braços me rodearem, não deixando que meu corpo pendesse, e segundo minha mãe me acharam apenas com a corda envolta do pescoço, mas meus pés tocavam o chão e eu tenho certeza que isso estava errado, porque a corda era curta o suficiente para deixar meu corpo suspenso e eu tenho a plena certeza disso!
Minhas tentativas suicidas frustradas só me deixavam ainda mais furioso e inquieto. Eu quero achar Dani em algum lugar, quero me desculpar com ela e pedir perdão a nosso filho e não me importo de morrer por isso.
Por que eu não posso morrer de uma vez? Minha mãe diz que se mesmo tentando ao máximo eu não consigo, é porque Deus tem algo guardado para mim, ele quer que eu fique bem e seja feliz, mas eu acho que não. Se Deus quer mesmo me ver bem, por que me deixa ser machucado todas as noites? Eu sinceramente penso que ele apenas quer que eu sofra um pouco mais antes de finalmente ir. É isso que eu penso todas as manhas quando olho para meus braços e vejo os cortes e arranhões que aparecem com o Sol.
É sempre assim, eu vou dormir pelas tantas da madrugada, depois de tomar algum calmante, e quando acordo me deparo com mais e mais marcas pelos braços. Antes eu me assustava, cheguei a procurar um padre e conta-lo sobre isso, mas ele apenas disse que eu era um atormentado e que eu mesmo me fazia isso, foi horrível. Agora eu apenas aceitei que isso é o preço da merda que eu fiz, talvez seja coisa de Danielle me punindo por tudo, afinal eu ainda sonho com ela me olhando ao longe, gritando coisas que eu não consigo entender, parece que ela grita e grita, mas o som não chega a mim, ai ela vai se afastando cada vez mais e eu vou correndo até ela, mas nunca chego a toca-la, ate que acordo com as nova marcas.
Nunca contei para ninguém além do padre, afinal o que diria? "Tem um espirito me mutilando durante o sono!", ai sim que iria parar em um sanatório!
Encarei mais profundamente as gotas que caíam do céu e escorriam pelo vidro da janela... Londres era um lugar tão lindo, era um belo lugar para que uma pessoa passasse a vida com a pessoa amada, pena que eu destruí isso tudo em apenas uma noite.
-Liam querido, já está acordado? -Karen, minha mãe, chamou minha atenção quando passou pela porta.
Mesmo sabendo que ela vinha até mim, que estava encostado no para peito da janela, eu não a olhei, apenas acenei com a cabeça, em uma confirmação muda. Ela sabia que eu continuava o mesmo, continuava atormentado mesmo depois de um ano e meio que tudo isso aconteceu, mas ela não sabe das marcas, dos sonhos ou da dor que atinge meu coração ao ver o Sol nascendo e saber que estou condenado a mais um dia de vida.
-Meu amor, vim pedir que hoje você jante conosco. -Sua voz calma veio novamente ate mim, junto com suas mãos, que se entrelaçaram em meus cabelos bagunçados, fazendo um cafuné gostoso.
-Ainda são seis e dez. -Respondi com o tom vago, acho que surpreendendo ela apenas pelo fato de ainda manter a noção do tempo.
-Achei que seria mais fácil tentar convence-lo desde cedo. -Ela respondeu carinhosamente, mas eu notava sua tristeza- Já faz tanto tempo que você não se senta a mesa conosco Liam, eu sinto falta do meu filho.
-É mais confortável para mim comer aqui. -Respondi com a voz no mesmo tom de sempre- Qual a importância desse jantar?
-Os novos vizinhos viram aqui em casa, eles vieram de Bradford e são amigos meus e de Geoff. Eles tem um filho da sua idade, talvez vocês... -A interrompi.
-Não. -Respondi curto e grosso.
-Por que? -Ela insistiu com a voz já triste.
-Não quero amigos, não quero ir a esse jantar. Me desculpe. -Finalizei o assunto me levantando e indo até o banheiro que tinha no meu quarto, entrando ali com uma ideia florescendo em minha mente. Talvez minha próxima tentativa seja me afogar na banheira... boa Liam!
As vezes penso que eu procuro pela dor, mas ai olho para meus braços e vejo que ela apenas me achou. ninguém sabe como é viver envergonhado, confuso e quebrado ao meio, ninguém aqui entende a dor tão grande que eu sinto, a dor tão grande que as vezes eu opto pela morte. Eu estou ferido, eu estou machucado e sangrando e céus... Eu apenas quero que essa maldita dor pare!
Desde aquele dia minha vida acabou. Hoje eu moro com meus pais, já que ninguém confiava me deixar em casa sozinho depois da segunda tentativa de suicídio, além disso também desisti da faculdade e do estagio, me afastei de todos os amigos e até mesmo da família, eu apenas mantinha o contato com meus pais porque morávamos sobre o mesmo teto, mas mesmo assim eu evitava sair do quarto. Já tive consultas com uma psicologa, mas eu não consegui ter uma conversa com ela, acabei resistindo a voltar a ela e então foi uma esperança a menos. Na real eu apenas queria achar um modo de morrer, mas nada dava certo para mim! Quando engoli veneno, me acharam jogado na cama e me socorreram, quando tentei me enforcar apenas desmaiei e senti braços me rodearem, não deixando que meu corpo pendesse, e segundo minha mãe me acharam apenas com a corda envolta do pescoço, mas meus pés tocavam o chão e eu tenho certeza que isso estava errado, porque a corda era curta o suficiente para deixar meu corpo suspenso e eu tenho a plena certeza disso!
Minhas tentativas suicidas frustradas só me deixavam ainda mais furioso e inquieto. Eu quero achar Dani em algum lugar, quero me desculpar com ela e pedir perdão a nosso filho e não me importo de morrer por isso.
Por que eu não posso morrer de uma vez? Minha mãe diz que se mesmo tentando ao máximo eu não consigo, é porque Deus tem algo guardado para mim, ele quer que eu fique bem e seja feliz, mas eu acho que não. Se Deus quer mesmo me ver bem, por que me deixa ser machucado todas as noites? Eu sinceramente penso que ele apenas quer que eu sofra um pouco mais antes de finalmente ir. É isso que eu penso todas as manhas quando olho para meus braços e vejo os cortes e arranhões que aparecem com o Sol.
É sempre assim, eu vou dormir pelas tantas da madrugada, depois de tomar algum calmante, e quando acordo me deparo com mais e mais marcas pelos braços. Antes eu me assustava, cheguei a procurar um padre e conta-lo sobre isso, mas ele apenas disse que eu era um atormentado e que eu mesmo me fazia isso, foi horrível. Agora eu apenas aceitei que isso é o preço da merda que eu fiz, talvez seja coisa de Danielle me punindo por tudo, afinal eu ainda sonho com ela me olhando ao longe, gritando coisas que eu não consigo entender, parece que ela grita e grita, mas o som não chega a mim, ai ela vai se afastando cada vez mais e eu vou correndo até ela, mas nunca chego a toca-la, ate que acordo com as nova marcas.
Nunca contei para ninguém além do padre, afinal o que diria? "Tem um espirito me mutilando durante o sono!", ai sim que iria parar em um sanatório!
Encarei mais profundamente as gotas que caíam do céu e escorriam pelo vidro da janela... Londres era um lugar tão lindo, era um belo lugar para que uma pessoa passasse a vida com a pessoa amada, pena que eu destruí isso tudo em apenas uma noite.
-Liam querido, já está acordado? -Karen, minha mãe, chamou minha atenção quando passou pela porta.
Mesmo sabendo que ela vinha até mim, que estava encostado no para peito da janela, eu não a olhei, apenas acenei com a cabeça, em uma confirmação muda. Ela sabia que eu continuava o mesmo, continuava atormentado mesmo depois de um ano e meio que tudo isso aconteceu, mas ela não sabe das marcas, dos sonhos ou da dor que atinge meu coração ao ver o Sol nascendo e saber que estou condenado a mais um dia de vida.
-Meu amor, vim pedir que hoje você jante conosco. -Sua voz calma veio novamente ate mim, junto com suas mãos, que se entrelaçaram em meus cabelos bagunçados, fazendo um cafuné gostoso.
-Ainda são seis e dez. -Respondi com o tom vago, acho que surpreendendo ela apenas pelo fato de ainda manter a noção do tempo.
-Achei que seria mais fácil tentar convence-lo desde cedo. -Ela respondeu carinhosamente, mas eu notava sua tristeza- Já faz tanto tempo que você não se senta a mesa conosco Liam, eu sinto falta do meu filho.
-É mais confortável para mim comer aqui. -Respondi com a voz no mesmo tom de sempre- Qual a importância desse jantar?
-Os novos vizinhos viram aqui em casa, eles vieram de Bradford e são amigos meus e de Geoff. Eles tem um filho da sua idade, talvez vocês... -A interrompi.
-Não. -Respondi curto e grosso.
-Por que? -Ela insistiu com a voz já triste.
-Não quero amigos, não quero ir a esse jantar. Me desculpe. -Finalizei o assunto me levantando e indo até o banheiro que tinha no meu quarto, entrando ali com uma ideia florescendo em minha mente. Talvez minha próxima tentativa seja me afogar na banheira... boa Liam!
As vezes penso que eu procuro pela dor, mas ai olho para meus braços e vejo que ela apenas me achou. ninguém sabe como é viver envergonhado, confuso e quebrado ao meio, ninguém aqui entende a dor tão grande que eu sinto, a dor tão grande que as vezes eu opto pela morte. Eu estou ferido, eu estou machucado e sangrando e céus... Eu apenas quero que essa maldita dor pare!
PDV Zayn Malik
"Remembering him comes in flashbacks and echoes
As lembranças dele vêm em flashbacks e ecos
Tell myself it's time now, gotta let go
Digo a mim mesma que agora é a hora, preciso esquecer
But moving on from him is impossible
Mas me distanciar dele é impossível
When I still see it all in my head
Quando ainda vejo tudo em minha cabeça
In burning red
Vermelho ardente
Burning, it was red
Ardendo, era vermelho"
"Red" - Taylor Swift
"Me desculpe por me despedir por um modo tão medíocre, eu apenas não queria te machucar, mas acho que isso é impossível. Eu te amei muito Zayn, eu realmente te amei e não quero que você duvide disso. O grande problema foi que você é bom de mais para mim, isso não é uma daquelas desculpas idiotas, eu apenas falo a verdade e você sabe disso. Você é cheio de planos, você é um namorado perfeito, é um filho perfeito, um aluno perfeito, um irmão perfeito e eu simplesmente não suporto isso! É horrível viver na sua sombra, desculpe, mas é a verdade. Você não vê isso, mas você deixa qualquer um sem graça, é irritante o modo como sempre está certo e como sempre comanda tudo a sua volta. Eu não quero ser comandada por você, não quero ser apenas uma telespectadora da sua vida. Você realmente já gostou de mim? É que as vezes me parece que você apenas procurava alguém tão bom quanto você. Você nunca viu quem eu era realmente, por mais que visse tudo a sua volta, você nunca viu o que estava bem debaixo do seu nariz!
Estou indo embora, estou procurando o meu caminho com outra pessoa. Não se preocupe com a sua vida, você vai achar alguém tão bom quanto você. Obrigada pelos dois anos em que você ficou o meu lado. - Perrie."
-Vadia sem coração! -Deixei o rugido escapar por entre meus dentes, enquanto lia a carta pela décima vez naquela manhã.
-Como? -Safaa perguntou me olhando estranhamente.
-Nada não. -Respondi simples.
-Está lendo aquilo de novo? - Doniya perguntou retoricamente, é claro, pois estava vendo a carta em minhas mãos.
-Você precisa esquecer disso, ela já foi embora a tanto tempo. -Trisha, minha mãe disse suspirando ao fim.
-Foram apenas oito meses! -Disse irritado com o rumo que a conversa levava- Como querem que eu a esqueça quando tudo o que vejo em minha cabeça é ela?
-Por isso estamos indo para Londres filho, para que você possa fazer a melhor faculdade e para que fique mais fácil de você esquecer dela de uma vez por todas. -Yasser disse me olhando pelo retrovisor- Você vai ser Zayn, essa vai ser a melhor fase da sua vida! Aqui começa a sua felicidade filho!
-Jura? Tá ficando difícil acreditar. -Eu respondi já fraco- Está tudo tão escuro...
-Escuro? -Safaa perguntou mais vez assustada.
-Como um vermelho ardente. -Respondi sentindo uma lágrima querer escapar de meus olhos- Ela era como um vermelho ardente.
-Isso é normal? -Ela perguntou para nossos pais com uma sobrancelha erguida.
-É a alma artística do seu irmão Safaa, apenas isso. -Minha mãe respondeu com um principio de sorriso- Isso é coisa de gênio.
-Menos, bem menos. -Disse revirando os olhos- Do jeito que falam ate parece que sou o melhor pintor da atualidade.
-Do modo como falam de você, eu não duvidaria. -Minha outra irmã, Waliyha, disse sorrindo de leve.
-Não gosto disso. -Disse olhando pela janela.
-Não gosta de ser o orgulho da família? -Minha mãe questionou novamente- Você sempre pareceu gostar.
-Apenas não gosto da atenção, mas okay. -Fechei meus olhos.
Quando dei por mim estava sendo levado para um sonho estranho, mas já comum para mim.
~Sonho ON~
-E eu te amo tanto. -Perrie dizia com aquele sorriso tão lindo e grande.
-Eu também amor, mas não se mexa! -Disse sorrindo discretamente- Eu já estou terminando.
-Estou com fome. -Ela disse forçando o sorriso quando viu meu olhar de repreensão.
-Já disse que estou terminando. -Respondi dando a última pincelada- Terminei!
Sorri para a tela e olhei novamente para Perrie, alargando o sorriso e vendo ela se levantar da cadeira próxima a janela e vir ate mim.
-Achei que estava me pintando! -Ela me olhou com raiva.
-O que? -Olhei espantado para ela- E o que eu fiz? -Deixei um sorriso escapar- Esta enlouquecendo?
-Olhe isso Zayn! -Ela virou a tela para mim e eu me surpreendi com a tela completamente em branco- Isso lá parece eu? Nem há nada aqui!
Minha boca estava entreaberta e eu olhava para a ela e para Perrie, para Perrie e depois para a tela. Que merda era era?
~Sonho OFF~
-Vamos Zayn! -Safaa puxava a manga de minha blusa- Nós já chegamos!
Abri os olhos um tanto assustado, mas me tranquilizei quando vi a casa branca a minha frente... Então aquela seria a minha nova casa? Bom.
Sai do carro e peguei minha mala pequena, a levando para dentro e logo saindo para buscar as que tinham os meus materiais de pintura, escultura e algumas tintas em esprei para os meus grafites, o que totalizava em quatro malas grandes e pesadas. Sim, eu tinha mais materiais do que roupas e isso é uma escolha minha da qual muito me orgulho.
-O maior quarto é o meu! -Eu disse subindo as escadas.
-Por que? -Safaa fez birra.
-Porque suas bonecas não ocupam tanto espaço quanto as tralhas do seu irmão. -Trisha respondeu simples.
"Isso é injusto" e "Não são tralhas", foram berrados de minha parte e da de Safaa.
Meu novo quarto era bem grande, totalmente branco e com apenas uma cama de madeira envernizada na cor tabaco, uma escrivaninha e um abajur acima dela. Tinha também uma grande janela de vidro, por qual eu tinha acesso a vista de um dos quartos dos vizinhos, não dava para ver tudo, mas eu conseguia enxergar a cama e uma parte do banheiro, caso a porta estivesse aberta. Também havia um banheiro médio, todo branco como o restante do quarto, e com detalhes pretos.
-Gostou? -Yasser perguntou entrando e olhando em volta- É bem maior que a antiga casa, não?
-Sim, é. -Respondi olhando pela janela e vendo as gotas de chuva, que nos acompanhou desde a saída de Bradford, perderem um pouco da sua força.
-No que tanto pensa? -Ele perguntou se sentando ao pé da cama, me encarando compreensivo- É nela, certo?
-Certo. -Respondi sem olha-lo- As vezes eu me sinto mal por isso e por mais que ela diga que o problema não estava em mim, ela também joga a culpa em como eu sou e ... isso é tão amedrontador. Sabe pai, eu realmente me julgava alguém capaz de tudo, eu achei que conseguiria ler qualquer pessoa, mas Perrie me deu uma rasteira e eu não consigo ver o que fiz de errado. -Desabafei sentindo uma lágrima escapar- Ela duvida que eu a tenha amado, mas eu... eu ainda a amo tanto!
-Ou não. -Meu pai se levantou e segurou em meu ombro- Você é esperto de mais Zayn, vamos, me diga, o que é o amor?
-Eu... -Hesitei em responde-lo, fazendo um sorriso crescer em seu rosto.
-Não sabe? -Ele questionou e eu apenas acenei que não com a cabeça- Ótimo.
-Como ótimo? -Olhei incrédulo para ele.
-Você ainda não sabe o que é o amor, ainda não amou de verdade. -Ele fez com que eu o olhasse nos olhos- Todos sempre dizem que você tem um luz forte, algo importante a fazer... Já pensou que isso pode ir além da arte plástica?
-Eu não fui o bastante para Perrie, a garota que mais gostei, como vou ser importante para mais alguém? Ela disse que não me suportava, que não aguentava mais viver na minha sombra!
-Ela foi fraca, a vida é assim. -Ele deu de ombros- Você ainda vai achar o seu caminho meu filho, mas enquanto isso arrume o quarto e se prepare para o jantar de hoje a noite.
Revirei os olhos e vi meu pai saindo do quarto com um sorriso largo. Eu gostava de conversar com ele, era aconchegador, mas eu odiava vê-lo indo e me deixando sozinho porque por mais que eu goste do silêncio e da paz, há oito meses que a solidão me assusta.
- Ás 18:30h...
-Esse é nosso filho, Zayn. -Yasser disse dando um passo para trás e me deixando em evidencia ao seu lado.
-Ôh! O garoto de ouro dos Malik! -A mulher, Karen eu acho, disse sorrindo para mim- É um prazer vê novamente querido!
-O prazer é todo meu senhora Payne. -Respondi com um sorriso minimo- Digo o mesmo para o senhor. -Me voltei para o homem a minha frente.
-Apenas Karen e Geoff querido. -Ela disse rindo de leve- E quem são as princesas? -Eles se voltaram para as meninas, que passavam pela porta agora, já que vinha um pouco mais atrás com minha mãe.
Me desliguei totalmente deles e comecei a observar a casa, que era bem espaçosa, como todas as do bairro eu acho, tinha uma decoração simples, baseado no creme e marrom, com poucos detalhes dourados como o relógio pendurado na parede creme ou os porta retratos enfileirados acima da chaminé feita com tijolos perfeitamente envernizados e colocados um ao lado do outro, sem nenhum erro aparente. Quando vi já estava próximo a chaminé, com a intenção de ver mais detalhes da mesma, mas acabei me desconcentrando com uma fotografia mediana que havia ali, em uma moldura mais chamativa que as outras.
Na foto havia um garoto com 16 ou talvez 17 anos, ela tinha o cabelo jogado para o lado, como o do Justin Bieber, olhos castanhos brilhantes como diamantes e um sorriso tão largo e feliz que eu não me contive a sorrir também, pela primeira vez verdadeiramente em oito meses.
Eu estava absorto na imagem daquele garoto... Ele era tão lindo! Na fotografia mostrava apenas seu rosto, com um raio de Sol atravessando a imagem, mas foi o bastante para que eu imaginassem ele a minha frente, com aquele mesmo sorriso e com aqueles mesmos olhos tão brilhantes.
-Zayn, o que está vendo ai? -Waliyha perguntou me assustando, fazendo-me virar em um salto e chamar a atenção de todos, que riram do meu susto.
-Apenas as fotografias. -Disse com um sorriso envergonhado- São lindas.
-São mesmo, não? -Karen veio até mim ainda sorrindo- Esse é o meu filho, Liam. -Ela disse deixando seu sorriso se tornar um tanto triste, nostálgico eu diria- Ele está la em cima.
-Sério? -Trisha sorriu largamente- A quanto tempo não vejo o pequeno Liam! -Ela e meu pai riram- Ele não vai jantar conosco?
-Ele está um pouco mal ... -Geoff engoliu a seco- Ele ainda está na mesma.
-O que houve? -Me intrometi na conversa fazendo olhares estranho virem a mim, afinal eu não fazia o tipo de me importar com os outros, muito menos quem eu nunca vi.
-Ele apenas está sofrente Zayn. -Geoff respondeu vagamente- Muito eu diria.
-Talvez Zayn possa conversar com ele. -Yasser disse e todos olharam espantados para ele, até mesmo eu- Vai ser bom para Zayn ver o que é um amor perdido, quem sabe também seja bom para Liam ter contado com mais alguém. -Ele concluiu dando de ombros.
-Você poderia fazer isso Zayn? -Karen me olhou esperançosa.
Meu lado tímido e racional gritava "NÃO MULHER, EU NÃO POSSO!", mas a minha outra parte curiosa e burra sussurrava "Vá Zayn! Isso pode ser interessante!", claro que também tinha a parte do "você irá poder ver ele pessoalmente! Poderá ver esses olhos e esse sorriso pessoalmente!". Eu acenei positivamente, virando-me para a escada e ouvindo um "boa sorte" de Karen e Geoff. Acho que o ar de Londres seja infeccioso, porque não é normal chegar a algumas horas e já me meter em furadas.
"Vai ser bom para Zayn ver o que é um amor perdido", isso rondava mesmo pensamentos enquanto meus pés se arrastavam pela escada. O que aconteceu com esse tal de Liam?
CONTINUA!
Hey' my shawtys'!!!!
Eu sei que talvez não esteja com bom, mas estou em um momento podre... ~Envergonhada aqui~ Mas saibam que eu fiz com o coração! Espero que tenham gostado e bem... PALPITES PARA O ENCONTRO ZIAM?????? Com 5 comentários, okay? Mas gente é comentário de PESSOAS DIFERENTES e de preferencia com algo a mais que "continuaaaaaaaaaaaaaaa", sei lá, podem comentar sobre o capítulo (coisas boas e ruins), podem dar palpites ou qualquer coisa, mas vamos ser compreensivas, não tentem nos enrolar porque nós notamos sim. Obrigada a quem leu e desde já a quem vai comentar! - Jessie xx.
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amor eu amei , ta perfeito ele e to curiosa pra ler todo , me parece que vai se mto bom como todos os outros que tenho visto nesse site e é o melhor continua por favor
ResponderExcluirObrigada! Nossa, tomara que seja mesmo hein e mais uma vez obrigada pelo elogio! - Jessie xx.
ExcluirJessie ta perfeito!!!! Bom acho que o encontro deles vai ser meio confuso(?) mais enfim,continua por favor ta perfeito! <3
ResponderExcluirValeu!!!! E bem, veja por si mesma no segundo capítulo! kkkkkkk' foi tenso! Obrigada por comentar! - Jessie xx.
Excluirta pfto , espero os outros , pf continua
ResponderExcluirObrigada! O segundo já está postado! - Jessie xx.
ExcluirEu tô amando *-*
ResponderExcluirEu acho que o Liam vai ficar bem bravo com o Zayn pra subir lá e talz
Continuua logo!!!
Obrigada linda! :)
ExcluirE acertou em cheio! kkkkk' Valeu mesmo por comentar! - Jessie xx.
Adorei é perfeita e eu adoro ler as fics daqui continua logo
ResponderExcluirQue bom que gostou, obrigada mesmo pelo elogio hein! rsrsrs' O segundo capítulo já tá postado! - Jessie xx.
ExcluirHá, leitora nova. Eu to amando esse blog, de coração. E nunca li algo gay na vida, mais me propus a ler esse e eu amei, de verdade. Prometo comentar em todos os cap ouk? Até o próximo. Beijinhos <3
ResponderExcluirHey' bem vinda e muito obrigada pelo elogio! Sabe, as vezes nós temos receio de ler algo assim, é normal, mas esse história não é daquelas que mostram apenas o sexo gay, estou tentando mostrar uma forma de amor, um sentimento. Espero que você goste, já estamos rumo ao capítulo cinco! - Jessie xx.
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