quinta-feira, 7 de agosto de 2014

#Imagine1D com Louis Tomlinson


POV (SeuNome)


   Louis Tomlinson deve ser alguma espécie de retardado! Sera que ele não está percebendo? Que merda! 
   Aqui estava eu mais uma vez, apenas ouvido as histórias de Louis e Eleanor com um sorriso tão forçado que mais parecia uma careta. Nada era pior que aquilo. Já estava ficando com raiva de Louis, mas parece que ele tem o dom para piorar tudo e logo aconteceu mais uma vez.
   -Eu tenho que parar de comer besteiras, estou parecendo uma porca! -Eleanor disse imitando um porco no final da frase e até mesmo eu ri daquilo. Ela era uma fofa.
   -Você está ótima. -Eu disse com um leve sorriso, dessa vez tentando mostra-la que mesmo ela sendo a ex do meu melhor amigo eu não a odeio- Eu que deveria estar falando isso, sério! -Falei enquanto gesticulava com as mãos em frente a minha barriga e ela gargalhou.
   -É mesmo. -Louis concordou e eu parei de rir na hora, assim como Eleanor- Você tá precisando mesmo perder uns quilinhos (SeuNome), se fosse você parava de comer aqueles salgadinhos. -Louis falou e deu de ombros, retomando o assunto com Eleanor, mas eu apenas me calei.
   Eu sei que é idiota, mas experimente ouvir isso do seu melhor amigo\garoto que você ama! Tá, eu devo ter pulado essa parte, mas como podem pensar que uma fã que teve a sorte de virar melhor amiga do seu ídolo não se apaixonaria por ele mais cedo ou mais tarde? Só Louis que era burro o suficiente para não notar, ate porque pelo olhar de pena que Eleanor me lançou ela já sabia. 
   Louis sempre foi assim, ele sempre tinha uns comentários agressivos e ácidos, mas era sempre com um teor de comédia, porém dessa vez ele disse de outra forma, quase como se quisesse me mostrar que eu deveria me calar porque ele estava com Eleanor e esta sim era uma garota linda. E eu concordo, concordo tanto que nunca disse o que sentia por ele, porque acho que ele merece mais, mas não vou negar que aquilo me doeu e que as lágrimas começavam a queimar em meus olhos.
   -Vou ao banheiro. -Disse me levantando e ouvindo apenas um "ta bom" vindo dos dois. 
   Tudo parecia mais confuso do que á algumas poucas horas atrás. Antes eu apenas esperava a coragem chegar para que eu contasse a Louis que o amava como mais que amigo, mas agora era como se aquilo fosse uma grande piada. Louis nunca olharia para mim, ate porque se ele já disse que sou gorda, imagina o que ele deve pensar? Imagine só o que ele pensa de mim, no entanto se cala. "Como eu pude ser tão estupida?" pensava enquanto caminhava para o jardim da casa dos Tomlinson.

POV Louis Tomlinson

   -Mas sério, o melhor foi quando nós olhamos para ele e ele nos olhou, tipo: "o que estão fazendo ai seus pervertidos?" -Disse enquanto me lembrava da cena e caia em mais risadas acompanhado por Eleanor.
   Estávamos eu e (SeuNome), minha melhor amiga, em uma festa da minha família, na verdade eu meio que sou completamente apaixonado por ela. Okay, eu a conhecia desde o ano passado e para todos já era algo inacreditável eu ter virado melhor amigo de uma fã, pior ainda eu ter a chamado para morar em Londres comigo, mas eu não ligo para isso. Desde que vi (SeuNome) pela primeira vez eu notei que ela era estranha, sim estranha. Ela tinha algo que a tornava diferente de todas as outras pessoas e eu nunca dizia que ela é "especial para mim", mas sempre costumo dizer que ela é "a minha estranha", já que nem eu mesmo sei o que a diferenciava das outras. A única coisa que eu sei é que tudo nela me agrada de uma forma sem igual. Funciona quase como um feitiço. Voltando ao fato em si, eu estava com (SeuNome) na festa que minha mãe havia dado para que toda a família conhecesse os gêmeos, então a casa estava bem cheia de familiares e estava tudo indo super bem, mas só melhorou quando a campainha tocou e Eleanor passou pela porta. Eu a adorava de mais, mesmo nosso namoro não tendo dado certo eu ainda a considerava muito e ela já tinha certos laços com a minha família, chegando ao ponto de ir também a pequena comemoração apenas para dar seus parabéns, mas o que aconteceu foi que eu e ela começamos a conversar e a relembrar nossas histórias e agora eu nem sei a quanto tempo estou conversando com ela.
   -Você é louco Louis! -Eleanor gargalhava com a mão apoiada em meu ombro, ganhando certo apoio- E se lembra que ele foi falar para o Paul que estávamos "desvirtuando" as crianças?! Aquele cara' era louco!
   -Nem tanto né, temos que admitir que tentar uma rapidinha em um banheiro de uma festa infantil não foi inteligente! -Eu disse ainda sorrindo ao lembrar da cara do segurança que nos pegou no flagra.
   -É, não foi mesmo. -Ela respondeu antes de voltar seu olhar ao redor da sala e enrugar a testa- Onde está a (SeuNome)? -Els me perguntou ainda procurando pela garota com os olhos.
   Só naquele momento eu havia notado que já fazia alguns minutos que (SeuNome) disse que iria ao banheiro e não voltou, mas... Onde será que ela está?
   -Não sei, ela estava aqui agorinha mesmo. -Disse enquanto bufava e insistia em procura-la sem a necessidade de ter que andar.
   -Louis, já se fazem 40 minutos que ela saiu! -Eleanor disse e eu arregalei os olhos. Fazia mesmo tanto tempo?
   -Acho melhor eu ir atrás dela. Até mais Els, foi ótimo te rever! -Disse já sentindo a preocupação me consumir.
   -Vá atrás dela logo seu idiota! -Ela me respondeu com um sorriso malicioso em lábios.
   -Como?! -Ergui as sobrancelhas sem entender nada.
   -Eu não sou burra, sei que está de quatro pela brasileira e na verdade eu até apoio vocês dois. -Ela deu de ombros e sorriu sem mostrar os dentes.
   -Você é de mais! -Eu disse antes de finalmente sair pela casa em busca da minha melhor amiga.
   Enquanto saia pelos cômodos lotados duas coisas se passavam por minha mente: 1° Onde está ela? 2° Desde quando essa família é tão grande?
   Não acredito que fui tão idiota! Hoje seria o dia que eu tentaria, pela quinta vez, falar para (SeuNome) que eu a amo, mas pelo visto já comecei mal.
   -Mãe, você viu a (SeuNome)? -Perguntei ao encontrar minha mãe em uma roda formada por tias fofoqueiras... Toda família tem esse tipo de seres?
   -Eu a vi no jardim a um tempinho e até falei que ia te chamar, mas ela disse que não precisava. -Ela me olhou nos olhos e com certeza viu que eu me controlava para não me dar uns tapas ali mesmo- O que você aprontou Boo Bear? -Ela me olhou de uma forma repreensiva.
   -Não me chama assim mãe! -Eu disse revirando os olhos- E eu fiz merda, como sempre. -Bufei com raiva e a encarei- Por que eu sou tão tapado?
   -Não sei, parei de me perguntar isso quando você aprendeu a usar o troninho. -Ela disse e todas as "tias" começaram a rir.
   Apenas retribui com uma cara fechada e sai de perto delas, indo diretamente para o grande jardim que havia na frente da casa, me lembro que (SeuNome) sempre dizia que gostava daquele lugar, ela achava "romântico". Agora eu espero que ela me ache romântico no jardim dos meus pais.
   Quando a achei com o olhar não pude conter um sorriso. Eu poderia ser um idiota, um completo retardado que não conseguia tratar uma garota direito, mas quando se tratava de (SeuNome) eu descobria outros lados de mim que eu antes não conhecia. Eu conseguia ser o Louis amigo, irmão, filho, bobo apaixonado, super controlador... eu poderia ser quem ela me pedisse e isso me deixa louco porque se ela quiser eu viro até o Louis Cachorrinho e saber disso só não é pior que saber que ela está sentada agora no meio de uma grama úmida e fria, olhando para o cercado do vizinho como se fosse algo muito interessante, mas aquilo com certeza era mais uma de suas formas bizarras de controlar as lágrimas, lágrimas pelas quais eu sei que sou o culpado de alguma maneira.
   -Okay, o que eu fiz? -Questionei ao me sentar ao seu lado.
   Esperava que como sempre ela se virasse para mim e começasse a falar tudo o que sentia. (SeuNome) era boa com palavras, porém eu não ouvi nada. Ela se manteve calada e olhando para a cerca, como se eu não estivesse mesmo ali aflito com a grama que começava a umedecer a minha bunda.
   -É tão sério ao ponto de você começar a me ignorar? -Perguntei tentando segurar em sua mão direita, que estava sobre o gramado, mas ela a afastou assim que eu a toquei- Por favor, me fala o que aconteceu. -Pedi sentindo o Louis Super Emotivo querer dar as caras e acredite, de todos os meus lados esse é o mais gay.
   -Você não fez nada Louis. Está tudo bem. -A única coisa que vi se mover em seu corpo além da boca foram seus ombros, que pareciam fazer pouco caso na minha preocupação- Eu só preciso de um minuto.
   -Eu já te dei quarenta! Já é o suficiente (SeuNome). -Disse sem conter o suspiro revoltado.
   -Huuum... Então você sabe quanto tempo faz? -Ela perguntou quase em um sussurro, o que me fez ter duvidas se eu deveria mesmo ter ouvido aquilo- Louis, me fala uma coisa. -Ela finalmente se virou para mim e eu me senti um pouco mais aliviado, porém o alivio foi a merda quando eu notei seus olhos um tanto vermelhos. Ela já havia chorado.- Por que você me chamou para morar com você?
   Aquela pergunta fez com que eu a encarasse ainda mais... Ela nunca foi tão direta quanto essa pergunta, na verdade eu só disse "venha morar comigo" e ela deu risada e me abraçou. Achei que já era um fato esquecido. O que isso tem com o ela ter se magoado comigo?
   -Eu não consigo entender o porque de me querer por perto, eu sou tão...
   -Especial. -Eu a cortei antes que ela terminasse a frase.
   -Como? -Ela me olhou confusa e eu não conseguia disfarçar o quanto estava assustado por finalmente conseguir dizer algo sobre o que eu sinto.
   -Te chamei para morar comigo porque você é especial para mim. -Disse sem gaguejar ou hesitar. Aquilo estava se saindo melhor do que nas vezes que treinei na frente do espelho.
   -Não é isso o que parece. O que parece é que você só quer alguém para atingir com seus comentários maldosos. -Ela respondeu e eu preferia ter levado um tapa na cara. Eu disse que ela é boa com palavras- Eu sei que é o seu jeito, mas me magoa e talvez o problema seja comigo mesmo, sabe? Talvez eu só precise de um tempo maior que quarenta minutos, talvez voltar para o Brasil e...
   -O QUÊ? -Gritei sem deixa-la terminar a frase- Não acredito que você tá mesmo falando isso! -Segurei em seus ombros e a fiz me encarar de frente, sem que pudesse desviar o olhar- Não é possível que você estava mesmo pensando nisso apenas por mais uma das merdas que eu disse! -Meu descontrole já era visível naquele momento e tudo o que eu pensava era que ela não poderia me deixar assim sem mais nem menos.
   -E você acha que é pouco Louis?! -Ela se debateu, mas eu não a soltei- Você não sabe como é ter uma pessoa que você gosta do seu lado e ver que para ela é mesmo como nada, saber que essa pessoa te vê apenas como mais um alguém, um poço de defeitos!
   -Para com isso (SeuNome)! -Eu quase gritei e a sacudi com força, mal podendo pensar no que estava falando, eu apenas queria falar logo que ela não podia me deixar- Você é perfeita, tá entendendo? Eu não sei qual foi a burrada que eu fiz, mas esquece isso porque não era verdade, nada do que eu disse foi verdade! -Eu suspirei e notei que as lágrimas já me escapavam, fazendo com que (SeuNome) me olhasse com os olhos arregalados- Eu sei que eu estou e sou todo errado, mas vê se entende que é meu jeito e a metade do que falo é para fazer graça, eu não acho ou penso totalmente da forma que eu falo, mas eu tenho certeza do que eu to falando agora (SeuNome), eu não quero ser engraçado, eu quero que você apenas acredite... eu te amo.

Narrado na terceira pessoa

   Qualquer um que visse a cena acharia que se tratava de um bêbado e portadora de deficiência mental ao julgar pela forma indescritível que Louis olhava para a garota ao mesmo tempo que chorava como não havia imaginado que era capaz de chorar por algo assim, do outro lado havia o sorriso quase deformado pelas lágrimas de (SeuNome). Nem em um milhão de anos ela havia imaginado que ele diria as três palavras daquele jeito, e olha que ela muito havia imaginado aquele momento.
   -Se está fazendo mais uma das suas piadas... para agora. -Ela avisou com a voz controlada.
   -Eu não tô brincando porra! -Louis sentiu a frustração o dominar. Ele era tão patético que não conseguia nem faze-la acreditar?- Eu te amo como mais que melhor amiga, eu desde que te vi te amei e amo mais a cada dia, mesmo em momentos como esse que eu estou me corroendo por você querer ir emborra, eu te amo.  
   O silêncio foi o suficiente para que Louis acreditasse que ela iria mesmo ir emborra sem olhar para trás, mas a reação da garota o deixou completamente surpreso.
   -Nunca mais me chama de gorda seu viado! -Ela acertou um tapa estalado na coxa de Louis, o que fez o garoto soltar um gritinho agudo e um palavrão.
   -Caralho (SeuNome)! -Louis se preparava para soltar sua infinidade de palavrões, mas foi impedido.
   Antes que ele falasse qualquer merda, (SeuNome) grudou suas bocas, aproveitando a surpresa de Louis para conseguir empurra-lo na grama, ficando sobre seu corpo e com as mãos afundadas nos cabelos castalhos, enquanto ele ainda tentava compreender o que se passava, mas mesmo assim retribuía o beijo.


   -Por favor, me diz que eu posso encarar isso como o nosso primeiro beijo como namorados porque eu sinceramente não sei mais o que falar. -Louis murmurou enquanto puxava a cintura de (SeuNome) para si, roçando seus lábios a cada palavra e aproveitando do toque que ela tinha.
   -Eu também te amo Lou. -A garota respondeu ainda com os lábios próximos e emoldurados em um sorriso genuinamente apaixonado antes de se selarem mais uma vez em um beijo.


Fim!

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