segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Who's the guilty? - Capítulo 02
POV (SeuNomeCompleto)
Ainda não acredito naquela noite, vejo tudo referente a aquela noite muito turvo. Hoje fazem dois meses que aquilo tudo aconteceu e eu ainda revivo as imagens todas as noites, na verdade eu me perturbo com as imagens todas as noites porque nunca consigo o que desejo. Nunca consigo perceber algum detalhe que talvez me tenha escapado na hora.
-Dois meses atrás-
-O que vocês ainda faziam aqui? -Alan me perguntou assim que chegou ao departamento, onde ainda estávamos eu e Louis, no entanto agora acompanhados por mais três policiais fardados e dois enfermeiros.
-Eu fiquei de dar uma carona para a (SeuSobrenome), então enquanto ela pegava alguns papeis que estavam na sua sala eu a acompanhei. Perdemos um pouco de tempo enquanto ela procurava uma pasta que antes estava lá, depois de um tempo ouvimos ruídos, eu fui ver o que era e encontrei Evan remexendo em alguns dos meus arquivos sobre a investigação da Megan, a garota enforcada, então eu o flagrei e ele tentou atirar em mim, mas eu atirei primeiro. -Louis respondeu por mim de pronto como se a história, com suas devidas alterações, se passasse em sua mente como um filme.
-Confere, (SeuNome)? -Alan me perguntou como se precisasse da minha confirmação, como se ele tivesse motivos para ainda não acreditar naquilo.
-Confere. -Respondi sem nem pensar direito. Algo me alertava que eu deveria me calar naquele momento.
-Okay, mas ... O que fazia com uma arma Tomlinson? -Alan perguntou erguendo as sobrancelhas.
-Eu sempre a carrego comigo e ela é registrada em meu nome. -Louis disse tirando a arma da cintura e a mostrando para Alan, que a observou e depois saiu em direção aos policiais que estavam ali.
-Você e Evan não estavam como em uma equipe? Porque ele não pegou os arquivos durante o dia? Ele tinha pleno acesso, de qualquer forma -Questionei assim que Alan estava longe o suficiente.
-Eu não sou otário (SeuNome). -Louis olhou em meus olhos de um modo tão frio que eu logo lembrei do porque da gente não ter nada a sério. Louis Tomlinson não sente, ele finge, assim como provavelmente fingiu quando falou o "eu te amo"- Eu não dou acesso livre aos meus registros para um estagiário. -Ele ainda me encarava e eu sabia que a dúvida pairava sobre minhas feições- Olha, ele estava com uma chave para abrir o cadeado da minha gaveta e ele tentou atirar em mim quando me viu, além de estar ali completamente disfarçado as quase uma da manhã, então se mesmo assim você quiser duvidar de mim, tudo bem!
Antes que eu falasse qualquer coisa Louis já foi saindo em direção a Alan, pisando firme e bufando.
-Agora-
Eu sei que ele tem a sua razão, mas algo ainda não fazia total sentido para mim. Por mais que Evan já tivesse confessado tudo, aquilo me deixava atormentada ao ponto de não ter me encontrado mais com o Tomlinson depois do acontecido. Por que Evan estava sumindo com as nossas evidencias? Isso nem ele sabia explicar, somente repetia que era ele e se calava sobre as demais perguntas.
-Os pais daquele garoto que morreu com duas facadas estiveram aqui hoje e eles te mandaram isso. -Nick, "meu" estagiário, assim como Evan era de Louis e como Chris é "seu" agora, entrou na minha sala colocando uma caixa de bombons na minha mesa e se sentando a minha frente.
-Por que? -Perguntei encarando os olhos verdes do garoto a minha frente. Nick tinha apenas 19 anos, ainda não levava as coisas a sério e provavelmente só estava ali porque seu pai trabalhou nesse departamento por mais de trinta anos. Eu vivia criticando mentalmente seus atos, mas até gostava dele.
-Disseram que foi por você ter encontrado o assassino do filho deles. -Ele respondeu com um certo pesar- Tentei não aceitar, como você pediu que eu fizesse sempre, mas eles insistiram tanto que eu apenas aceitei e disse que te entregaria.
-Por que ainda me mandam isso? Não é como se eu tivesse salvado o filho deles, eu apenas descobri quem o matou. -Revirei os olhos, mas logo deixei que um pensamento bobo me ocorresse e eu fosse obrigada a espanta-lo da minha mente- Nick, leve esses chocolates daqui, coma, dê para alguém, eu não sei, mas afaste isso de mim. -Disse sentindo minha cabeça latejar de leve.
-Okay. -Ele saiu da sala com presa.
"Se fosse alguém a achar o que ele está escondendo, você seria grata?", minha mente me torturava com essa pergunta. Eu não queria admitir, mas estava sem falar com o cara' por quem sou apaixonada há dois meses e tudo isso porque temo que ele esteja mentindo para mim.
Afastei tudo aquilo que me perturbava e voltei a ler mais um relatório do legista que cuidava do caso Monica Baker, uma garota encontrada morta no próprio carro com apenas uma siringa completamente limpa de qualquer substância enfiada no seu pescoço, até que Nick atravessa a barreira da porta com uma velocidade tão grande que me chamou a atenção. Ele estava com os olhos arregalados e com o rosto vermelho, o que me assustou.
-O que aconteceu? -Perguntei aflita.
-L-L-Louis! -Ele disse e eu já me pus de pé.
-O que houve com o Tomlinson? -Questionei já indo até a porta.
-Ele foi envenenado!
Foi tudo tão rápido, eu estava em choque, logo após correndo pelos corredores e em seguida frente a frente com Louis, que estava deitado em uma maca e sendo levado. Quando percebi já estava indo em direção ao hospital como sua acompanhante, segurando sua mão dentro da ambulância.
Louis estava vermelho como pimentão, seus olhos azuis lagrimejavam e eu não consegui desviar de seu olhar desesperado. Não me pergunte como fui ser sua acompanhante, porque só me lembro de ouvir a enfermeira perguntando quem ia e eu me lançando para dentro da ambulância. Assim que ele foi levado pelos médicos e eu fiquei para trás, parei e pensei... Louis envenenado? Com o que?
-O que ele comeu Nick? -Perguntei sem nem deixar o garoto dizer o tão normal "alô".
-Eu ofereci um de seus bombons e ele aceitou um, o primeiro da caixa.
-Nick, leia para mim a embalagem desse chocolate. -Pedi e um silêncio de fixou na linha- Vamos logo Nick!
-Calma... Hum... Chocolate de avelã com amendoim, 70% leite e 25% cacau. É da ... -O interrompi.
-Okay, obrigada Nick, depois eu te ligo. Aaah, caso eu demore não se preocupe, saia no seu horário de sempre. -Desliguei sem deixa-lo responder- Merda, o Tomlinson é alérgico! -Bufei já sabendo o que o médico me diria quando viesse ate mim.
- Quinze minutos depois...
-Louis é apenas alérgico a amendoim, mas é bom que tenham trazido ele tão rápido porque a alergia é forte e ele poderia ter sérias complicações caso o socorro demorasse um pouco mais. Ele será liberado em minutos, vou apenas dar a ele a receita com um anti-alérgico e alguns comprimidos para aliviar mais rápido o desconforto que ele deve estar sentindo na garganta. -O doutor disse e eu sorri em concordância, então ele entrou de novo no quarto e eu fiquei ali no corredor esperando por Louis.
Eu nunca pensei que veria algo assim, mas quando Louis Tomlinson saiu do quarto eu pensei ter encontrado um anjo. Suas bochechas coradas exageradamente, os olhos maiores e mais azuis do que nunca, a boca totalmente vermelha em um tom berrante e os cabelos bagunçados. Ele estava como em um pós-foda e aquilo fez meus olhos se acenderem em desejo, com toda certeza.
-Como se sente? -Perguntei assim que ele chegou até mim, com seus olhos ainda grudados aos meus.
-Mal, mas não acho que seja culpa do amendoim. -Ele respondeu com a voz um tanto rouca, o que era diferente do habitual- Você pode me levar para casa? Amanha eu pego meu carro, quero dormir. Minha garganta dói e eu estou sonolento... -Ele parecia realmente desorientado.
-Okay, vamos. -Disse caminhando pelo corredor.
Sei que deveria segura-lo, dar algum apoio, mas estava receosa em toca-lo, então simplesmente saquei mais uma vez o celular e disquei o número de um táxi, enquanto caminhava até a saída do hospital e sentia o olhar de Louis queimando minhas costas.
-O táxi chega em dez minutos. -Disse quando chegamos a saída e ele se apoiou na parede, suspirando um pouco ofegante- Acha mesmo que está bem o suficiente para ir para casa? Talvez devesse passar mais algum tempo aqui Tomlinson. -Falei sem poder conter minha preocupação, afinal ele ainda é o homem que eu supostamente amo.
-Agora você acha que sabe mais que o médico? Vai querer culpa-lo se eu morrer também? -Ele resmungou e eu senti meu rosto ardendo, mas era apenas pela raiva que sentia naquele momento. Quem ele acha que é para falar assim comigo?
-O que aconteceu, hein? Eu estou te ajudando seu idiota! -Retruquei me aproximando dele- Isso não aconteceria se você prestasse atenção no que come!
-Ótimo, seja minha nutricionista agora. -Ele revirou os olhos com aquele ar debochado que conseguia me tirar do sério em questão de segundos.
-O que foi Louis? Por que tá agindo assim? -Perguntei em tom de ordem, como geralmente fazia.
-Eu não aguento esse seu jeito! -Ele falou alto, me assustando um pouco e me deixando preocupada ao mesmo tempo, ate porque sua garganta não estava bem e ele não podia força-la- Você diz que não quer compromisso, mas se apaixona, você não acredita em mim, me ignora por dois meses, mas quase se machuca só para poder me acompanhar até aqui! Você é louca, é uma completa desequilibrada que me faz ficar perdido nas suas ações... Porra, olha pra mim, eu não estou mentindo para você, eu te amo!
Não foi como a resposta das minha perguntas ou algo assim, mas com certeza ouvir aquilo me deixou calma de uma forma que eu não saberia explicar. Eu o amava e ele dizia sentir o mesmo, ele já havia dado provas o suficiente para mostrar que não é culpado para toda policia, por que para mim não? Por que para mim ele ainda parecia perigoso de mais?
-O táxi Louis. -Disse vendo o táxi chegando mais próximo de nós.
Ele apenas bufou e olhou para o táxi também, que quando parou a nossa frente foi como um bote salva-vidas porque eu precisava mesmo pensar sobre aquilo com calma e tempo. O primeiro destino foi o apartamento de Louis, no qual eu nunca entrei com a luz do dia, apenas uma vez em uma noite de sexo violento até ás cinco da manhã, porém eu me lembro de sair dali antes que os raios de sol chegassem. Quando Louis saiu do carro ele me olhou como se esperasse algo, mas eu apenas o ignorei e mantive a atenção na tela do celular.
-Aqui. -Ele entregou uma nota de cem libras para mim.
-Pra que? -Olhei para ele sem entender.
-Para o táxi, fica com o troco ou sei lá. -Ele disse e antes que eu negasse ele já tinha dado as costas e caminhado com pressa ate a entrada de seu condomínio.
-Namorado bom. -Comentou o taxista baixinho, mas eu ouvi muito bem.
-Ele não é meu namorado. -Falei fechando mais ainda a cara e fixando meu olhar no caminho rumo ao trabalho agora. Eu ainda precisaria pegar algumas pastas e o meu carro que ficou estacionado no departamento.
CONTINUA!
Marcadores:Who's the guilty?
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