domingo, 28 de setembro de 2014

Who's the guilty? - Capítulo 03


- No dia seguinte...
   
   Estava saindo do meu condomínio no mesmo horário de sempre, já dentro do carro e com as janelas fechadas. Achava um exagero todos aqueles cuidados que a profissão nos exigia, como morar em condomínios fechados para dificultar que saibam exatamente onde ficamos ou as janelas do carro com a camada grossa de um tipo de película que não permitia ser visto o que acontecia em seu interior. Entendo que são coisas simples e que muitas pessoas vivem assim, mas saber o por que de eu viver assim que me incomoda.
   -(SeuSobrenome), quero você na minha sala em no máximo cinco minutos. -Alan diz passando por mim assim que eu atravesso a saída do elevador.
   Apenas olhei ele se afastar a passos largos e fui a minha sala, deixando algumas coisas sobre a mesa e novamente saindo ao encontro de Alan. Quando cheguei em sua sala encontrei não só com ele, mas também com Louis, que me olhou um tanto frio e desviou o olhar para Alan novamente, que começou a falar assim que eu fechei a porta atrás de mim.
   -O negócio é o seguinte, eu não sei como exatamente isso está acontecendo já que o culpado aparentemente já foi pego, mas ontem recebemos um e-mail dizendo que pelo menos dois casos dados como encerrados desse departamento terão de serem reabertos. E adivinhem? -Ele não deu tempo para que respondêssemos- Em ambos os casos a causa foi falta de provas sólidas e tentem adivinhar mais uma vez? -Ele nos cortou assim que abrimos a boca novamente- (SeuSobrenome) e Tomlinson trabalharam juntos nesses dois casos.
   Assim que ele terminou, bufando e se sentando com raiva na cadeira a nossa frente, nós também suspiramos cansados e deixamos nossos corpos relaxarem nas cadeiras. Eu não fazia idéia do que estava acontecendo, Louis era um dos melhores agentes, quando eu fui transferida para cá ele já tinha sua reputação selada, e eu pelo menos não me julgo uma má profissional. Sempre estou entre as mais citadas, mais por acertos do que por falhas, porém ultimamente sempre que trabalhamos juntos isso acontece.
   Não é normal porque em nenhum caso individual isso acontece, nem comigo e nem com ele, no entanto esses erros vem se repetindo cada vez mais quando estamos na mesma equipe, mesmo com a prisão de Evan isso ainda vem acontecendo.
   -Posso ler o e-mail? -Louis pediu com a voz pesada, mais que a de Alan ate. Nesse momento eu me vi perguntando a mim mesma se ele estava tomando o remédio que o médico lhe receitou.
   Alan deu a ele algumas folhas, onde deveria estar o e-mail impresso. Esperei que ele terminasse de ler para que pudesse fazer o mesmo. Louis estava com os olhos ainda atentos aos papeis em suas mãos, mas em um momento ele arregalou levemente os olhos e olhou em confusão para mim.
   -Nós não concordamos que o caso de Lea Till estava encerrado justamente por provarmos que havia sido o melhor amigo dela? -Ele me perguntou e eu acenei com a cabeça positivamente. Lembro de como o garoto jurava não ter sido ele e de como chorou para que não o prendêssemos- E você se lembra quais provas tínhamos?
   -Claro, achamos sangue da garota em uma das facas na casa da mãe dele, onde ele também morava, não é? -Eu perguntei já sabendo que sim, era apenas para confirmar. Ele concordou e olhou novamente para a folha- Além disso ele era o único que tinha a chave do apartamento dela, e a porta não havia sido arrombada ou algo assim. -Continuei e ele, ainda checando se o que eu falava estava na folha, concordou novamente- Ele também já tinha assumido que amava a Lea, mas ela não correspondia e certa vez eles até brigaram feio sobre isso e ele disse para uma amiga próxima a eles que sentia vontade de arrancar a cabeça de Lea, o que foi exatamente como ela morreu, com a cabeça decapitada.
   -Sim, sim. -Louis finalmente olhou para mim com os olhos serrados em confusão e desconfiança- Mas lembra-se da gravação que encontramos das câmeras que haviam no corredor no prédio de Lea? As que mostravam ele entrando lá de noite e saindo pela manhã chorando e com a roupa manchada? -Concordei com a cabeça, como ele havia feito comigo- E lembra-se de que eu mesmo achei as roupas na máquina de lavar dele, né? E nós provamos que aquele era o sangue dela. -Eu me lembrava daquilo tudo. O garoto era um idiota, deixou praticamente uma trilha para acharmos ele e eu até mesmo me lembro de ter dito a Nick que era um caso fácil- Mas isso não está no relatório.
   Quando Louis disse isso eu que arregalei os olhos e puxei as folhas de suas mãos, passando os olhos pelas letras e vendo que realmente não estava constando ali a metade do que aconteceu, no mínimo. Mas como? Nós dois, juntos, fizemos aquele relatório e arquivamos ele. Como?
   -Mas... -As palavras não vinham para mim- Não é possível.
   -Olha, eu não sei o que está acontecendo com vocês, sempre foram ótimos e eu nunca tive o que reclamar dos dois, mas isso de esquecer de arquivar provas importantes não pode mais acontecer. -Alan disse sério e meus músculos já rígidos pareciam ser alvos de socos- Nossos casos mais importantes vão para as mãos de vocês e parece que a cada caso vocês cometem um erro maior.
   -Alan acredite no que eu te falo, nós colocamos isso nos arquivos, com fotos e até mesmo assinatura dos outros membros da equipe. Estava tudo escrito ai! -Louis quase aumentou seu tom de voz, mas acho que sua garganta não suportou- Eu mesmo digitei tudo enquanto (SeuNome) olhava e lia na tela o que eu escrevia. -Ele concluiu com a voz mais baixa.
   -(SeuNome)? -Alan ergueu as sobrancelhas- Lembro-me que vocês costumavam se tratar mais friamente a algum pouco tempo atrás.
   -O que isso tem haver com a discussão? -Perguntei seca e com um olhar mortal.
   -O que tem haver é que eu acho que o motivo de errarem tanto quando estão em conjunto é o envolvimento pessoal que vocês mantem. -Ele finalmente disse o que eu já sabia que se passava em sua mente a um bom tempo.
   -Não temos envolvimento algum! -Rebati sentindo meu rosto esquentar pela raiva.
   -Todos sabem que sim e para isso não precisa ser um ótimo agente. -Ele nos encarou e eu me senti mal, muito mal, já que a possibilidade dele estar certo me atingiu como uma pedra. Talvez o fato de eu e Louis errarmos tanto juntos seja mesmo pela nossa forma irresponsável de nos relacionarmos- Vou ser franco com vocês, os dois são os melhores com quem posso contar, mas não tem como aceitar esse tipo de coisa, não quando o que se está em jogo são vidas perdidas. -Ele suspirou- Eu mesmo vou reenviar o arquivo com as modificações de vocês e com as fotos que Mary me mandou do arquivo pessoal que ela mantem, vocês a agradeçam depois. Agora me ouçam bem e eu espero ser claro o suficiente, se algo perto disso acontecer novamente eu vou ser obrigado a esquecer da admiração que tenho por vocês e a tomar atitudes que realmente possam gerar problemas em suas vidas profissionais.
   Quando Alan disse isso eu apenas concordei com a cabeça e suspirei derrotada, mas Louis só serrou os olhos para Alan e se levantou.
   -Garanto que vou descobrir o que está acontecendo de fato e quando isso acontecer eu te farei engolir essas palavras. -Louis disse com o tom baixo e rouco pouco comum, o que deixou claro tanto seu incomodo vocal quanto sua raiva.
   Não deu tempo nem de pensar e ele já andava a passadas rápidas para fora da sala, deixando para trás um Alan raivoso e a mim espantada. Sempre soube que Louis era esquentadinho, todos sabem na verdade, mas nunca o vi com os olhos tão cheios de raiva. Então me perguntei se aquilo era pelo que Alan disse exatamente em relação a nossas carreiras ou pelo fato de ser sobre "nós".
   -Desculpe por isso, ele está nervoso demais. -Digo tentando manter o clima o mais leve possível, mesmo não tendo sucesso- Vou prestar mais atenção e fazer de tudo para descobrir o que está acontecendo Alan, eu prometo por tudo o que já fiz por essa profissão que não vou sossegar até descobrir o que está acontecendo.
   Também não digo mais nada, apenas me levanto e saiu da sala fechando a porta com calma, notando que muitos olhares eram direcionados a mim. Logo Nick apareceu ao meu lado com uma feição preocupada.
   -O que houve com o Tomlinson? -Nick me perguntou curioso- Ele foi para a sala dele fumaçando.
   Enquanto andávamos até minha sala eu apenas fiquei calada, me dando ao luxo de responde-lo apenas quando fechamos a porta.
   -Só alguns problemas, nada realmente grave. -Minto e ligo o computador, observando a mesa a minha frete por um instante- Nick, alguém entrou aqui?
   -Não, você sabe que a unica chave dessa sala é sua. -Ele deu de ombros. Aquilo era verdade, mas... Computador, canetas, lápis, blocos azuis, vermelhos e amarelos e pastas, essa era minha ordem de organização padrão, no entanto havia algo errado, os blocos de folhas coloridas... azuis, amarelos e vermelhos. Isso está errado.
   -Nick alguém mexeu aqui! -Meu tom em alerta o faz arregalar os olhos.
   Fechei os olhos com força e tentei me lembrar de ter alterado a ordem de algo, mas eu nunca mudei isso, era meio que uma mania paranoica que me impedia de perder meus objetos durante o expediente. Enquanto eu entrava em uma crise mental as batidas na porta chegaram aos meus ouvidos.
   -Entre. -Disse ainda tensa, olhando fixamente nos olhos de Nick e vendo o quão assustado e sem reação ele está. Pela porta passa um Louis sério e um tanto carrancudo, com o corpo tão reto que acabou por intimidar meu jovem estagiário- O que quer Tomlinson? -Tento manter o tom normal de voz, sempre tento não fazer tanto alerta pelo meu tom de voz.
   -Preciso conversar a sério com você. -Ele fita Nick dos pés a cabeça- As sós.
   Nick me olha incerto e eu apenas concordo com a cabeça, então ele se retira rápido e Louis fecha a porta, se aproximando calmamente e se sentando a minha frente.
   -Eu não sei quanto a você, mas eu tenho certeza do que faço e sei que os relatórios estavam corretos. -Ele mirrou bem seu olhar puramente azul em meu rosto e continuou- Acho que estão tentando nos sabotar, querem nos tirar da jogada, é isso que eu acho.
   Não sabia bem o que falar, eu ainda não havia pensado nisso e infelizmente eu não conseguia ter a sua frieza e clareza sobre tudo isso. Por mais que e conseguisse ser dura na maioria das vezes, sempre tinha o meu lado inseguro que me deixava duvidosa.
   -Tomlinson, talvez você esteja sendo radical demais. -Digo fitando a mesa ainda pensando na ordem dos blocos.
   -Pare com isso (SeuNome)! Não é possível que você não veja isso, logo você! -Suas mãos puxaram os próprios fios de cabelo em sinal de raiva- Vai me dizer que não sente como há algo estranho? Como se sempre tivesse alguma coisa que não se encaixa nunca?
   -Eu estou notando tudo isso sim, mas também tem o fato que já temos um culpado, Evan já esta preso. -Digo finalmente desistindo da ordem dos blocos. Eu realmente não havia modificado nada e alguém mexeu ali.
   -E quem garante que ele estava sozinho nisso? -Suas sobrancelhas se ergueram com aquela convicção pura- Até agora ele não disse o que queria, como podemos saber se está mesmo tudo acabado?
   Okay, ele estava está certo. Eu tenho que saber admitir isso porque é o que parece ser a verdade.
   -Tudo bem. -Suspirei cansada e curvei minha coluna sobre a mesa, olhando ainda mais nos seus olhos azuis profundos- O que pretende fazer?
   -Descobrir o por que de estarem nos sabotando. -Ele sorriu com os lábios fechados- E você vai me ajudar nisso, certo?
   -Você já sabe que sim. -Imitei seu sorriso, sentindo a excitação tomando conta de mim- E agora estamos oficialmente no jogo Tomlinson.

- Ás 21:46 do mesmo dia...

   -Você acha que alguém entrou mesmo aqui? -Nick me pergunta pela, talvez, quinquagésima vez naquela noite.
   -Não Nick. -Respondi fria, aquilo estava mesmo me deixando irritada- Eu apenas me confundi e já disse isso, então pare de falar sobre isso. Ninguém entrou aqui. 
   O garoto me olhou espantado e eu até poderia sentir remorso por aquilo, mas eu não estava mesmo com paciência para aquilo. Combinei com Louis de que nós ficaríamos em sigilo total, não falaríamos com mais ninguém sobre o que vinha acontecendo, ninguém mesmo.     
   Era desconcertante tudo o que estava acontecendo e o pior era que minha mente parecia estar toda embaçada. Eu não via nada com a careza de sempre e aquilo me deixava fora de mim, só Deus sabe o quanto odeio perder o controle e o olhar de Nick sobre mim estava me dando formigamento nas palmas das mãos, a sua expectativa e nervosismo estava influenciando o meu.
   -Me desculpe (SeuNome). -Ele olhou para baixo, fitando seus dedos entrelaçados sobre seu colo- Eu só estou confuso e preocupado.
   Passei meu olhar do relatório que o legista havia me passado a alguns minutos para seu rosto, notando seus olhos verdes notavelmente perturbados. "Isso é medo ou outra coisa?" me perguntei olhando mais seus lábios que estavam sendo pressionados um contra o outro em uma linha reta e dura, o que ganhava intensidade pela respiração alta e desregulada.
   -Sobre o que exatamente? -Perguntei com a testa franzida- Acho que você não tem com o que se preocupar, afinal não está acontecendo nada com que você deva se preocupar e nem temer Nick.
   -Tem você. -Ele disse baixinho, quase em um murmurio- Você não parece estar livre de preocupações e eu posso não ser o Tomlinson, mas consigo notar isso.
   Olhei atônica expressão do garoto a minha frente. O que ele estava falando? Céus, que não seja o que eu estou pensando, por favor, não seja isso.
   -Seja mais claro Nick, eu não estou entendendo até onde você quer chegar. -Disse com o tom de voz beirando a casualidade verdadeira.
   -Só estou falando que me preocupo com você. -Ele me olhou temeroso, no entanto parecia que a força que fazia para reproduzir as palavras valia a pena para ele, já que insistia fielmente- Sei que tem algo de muito ruim acontecendo, todos sabem, e eu tenho medo de onde isso pode te levar (SeuNome). Me desculpe de verdade pelo que vou falar agora, sei que você vai me desprezar ainda mais por isso, mas eu realmente me preocupo com você e acho que você não deveria confiar tanto no Tomlinson.
   Olhei para Nick como nunca antes, notando desde os tons mais claros de loiro que existiam entre as mexas de seu cabelo até as pequeninas manchas por seu rosto bem desenhado, porém sem traços definidos. Ele era não só alguns anos mais jovem, ele era alguns muitos anos mais jovem e trabalhava ao meu lado diariamente. Aquilo não poderia estar acontecendo novamente, não depois do fracasso Tomlinson.
   -Eu não te desprezo. -Disse seca.
   -Só não gosta de mim e nem me leva a sério. -O tom zombeteiro foi detectável em toda a frase.
   -E deveria? -Usei do mesmo tom, só que algumas mil vezes mais intenso- Gosto de você o tanto que deveria gostar e você deveria sentir o mesmo. Não está aqui para se preocupar comigo Nick, está aqui ara provar ao seu pai que pode ser mais que um universitário bancado por toda uma vida com o dinheiro da família. Não confunda as coisas.
   -Você... -Ele grudou seus olhos atormentados nos meus. Aquilo era real? Como pode eu estar notando aquele olhar só agora? (SeuNome) você tem que se manter atenta!- Você diz isso porque tem o Tomlinson, não é?
   -Você não sabe o que está falando garoto. -O repreendi rápida.
   -Vocês tem mesmo algo? -Ele me olhou incrédulo- Tudo o que falam de vocês é mesmo verdade?
   -Lógico que não! -Aumentei a voz e ele me olhou espantado novamente- Pare de falar besteiras antes que eu saía do limite com você! Sera que perdeu a noção de com quem está falando? Se o problema for esse eu posso lembrar a você qual é a razão de estar aqui novamente. Não me faça perder a cabeça com você Nick, eu não estou para brincadeiras. -Disse tão dura que até pude me assustar junto a ele- Faz assim, vai para sua casa. Apenas esqueça todas essas idéias, okay?
   -Okay.
   Ele se levantou da cadeira a minha frente e parou ainda me fitando com os olhos intensos e os lábios pressionados.
   -Eu só não consigo evitar, me desculpe. -Nick suspirou derrotado- Que horas devo estar aqui amanhã?
   -Ás 08:00. -Disse desviando o olhar para o relatório novamente- E outra coisa, da próxima vez que citar algum envolvimento entre mim e o Tomlinson seja mais cuidadoso, eu posso ser mais áspera que isso.
   Sem falar mais nada o garoto saiu da sala com a cabeça baixa.
   -Isso só pode ser brincadeira. -Murmurei para mim mesma olhando para a porta fechada a minha frente- Era o que me faltava mesmo.

- Ás 22:44...

   -Então o garoto está apaixonado? -Louis me olhava com as sobrancelhas ainda mais arqueadas que o normal, o que se intensificou quando eu assenti com a cabeça- E por que você não o despediu de uma vez? -Ele perguntou em um como se fosse muito óbvio, ou como se estivesse irritado- Você sabe muito bem que não se dá certo trabalhar com sentimentos envolvidos (SeuNome)!
   Olhei para ele confusa. Como assim "não se dá certo trabalhar com sentimentos envolvidos"? 
   -Tomlinson, você mais que ninguém deveria saber que essa não é uma regra válida. -Disse olhado para os relatórios já arrumados em minha mesa, observando mais uma vez a ordem de tudo. Tudo certo- Se o caso fosse esse já estaríamos na rua desde a primeira foda. 
   Ele apenas abriu a boca para falar algo e a fechou novamente, acho que percebendo que seja lá o que falaria não faria sentido para mim de qualquer forma.
   -Só acho que esse garoto pode ser um problema. -Ele murmurou irritado, como sempre.
   -A é? E para quem? -Perguntei ácida. Hoje estava sendo um dia daqueles- Vocês homens acham demais. -Conclui me levantando da cadeira e indo até ele- Vamos resolver isso de uma vez. Está com tudo ai? -Perguntei já indo até minha bolça, que estava em uma cadeira próxima e a abrindo.
   -Estou. -Ele abriu sua pasta e tirou dela as pequenas câmeras- Comprei semana passada, então tenha cuidado. -As colocou em minha mão- E aqui está a chave. Você já sabe o que fazer. 
   -Claro que sei, não se preocupe quanto a isso. -Disse pegando a chave de suas mãos também- Eu uso o nosso código e você faz o resto, certo? -Perguntei apenas para confirmar, até porque nós nunca mudávamos o padrão de ação.
   -Certo. Só... -Louis me olhou aflito- Tenha cuidado.
   -Não se preocupe, seus brinquedinhos ficaram a salvo. -Afirmei dando as costas a ele, mas não sem antes ouvir mais um dos seus resmungos. 
   -Estou preocupado com você.

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