quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

#Imagine1D com Liam Payne (Especial de Réveillon)


- Dia 30 de Dezembro de 2014

POV (SeuNomeCompleto)

   Tudo parecia extremamente errado aquela altura. Eu simplesmente tentava achar sentido em estar naquele lugar sozinha há tanto tempo, procurando o que ainda me prendia aquilo, mas na verdade não havia nada, não havia nada sem Liam Payne ao meu lado.

   "-Liam, Liam! -Entrei gritando em nosso quarto, o achando deitado em nossa cama com mais um de seus livros abertos em seu colo enquanto ele olhava para mim com aquele sorriso aberto e brilhante- Eu consegui Liam, eu consegui!
   Não esperei que ele dissesse nada, apenas me joguei sobre seu corpo e procurei seus lábios com os meus, começando um beijo lento e carinhoso assim que consegui. Eu poderia explodir de felicidade naquele instante.
   -O que você conseguiu babe'? -Ele perguntou quando minha boca largou a sua, ainda com um sorriso simples brilhando ara mim.
   -Eu consegui a vaga que tanto queria na universidade que eu sempre sonhei! -Comemorei ao mesmo tempo que distribuía beijos por seu rosto- Eu consegui Li!
   Por algum temo eu não notei o seu sorriso se desfazendo e ignorei suas mãos me afastando de si, no entanto assim que percebi isso o encarei confusa sem compreender o que havia de errado.
   -Mas... Não pode ser... -Ele suspirou e parecia também estar confuso- Você não disse que sonhava em cursar na Ludwig Maximilian de Munique?
   -Isso! -Confirmei alargando o sorriso- E eu consegui uma bolsa!
   Aquela expressão em seu rosto eu jamais conseguirei esquecer. Ele fez uma careta ao tentar sorrir para mim, eu vi os cantos de seus olhos criarem gotículas de lágrimas que ameaçam cair a qualquer momento. Eu nunca havia visto Liam chorar pessoalmente, apenas em vídeos ou algo assim, porém na minha frente nunca.
   -MAS ISSO FICA NA ALEMANHA (SEUNOME)! -Ele finalmente extravasou em um grito tão potente que fez com que eu encolhesse meu corpo."

   Para mim aquilo parecia o certo a se fazer, eu havia lutado para conseguir aquela bolsa e não poderia deixar de seguir o meu caminho, mesmo que para isso tivesse me afastar de Liam por algum tempo. Ele é claro não entendeu dessa forma, na verdade ele deu um ataque naquela mesma manhã, berrando para todos como eu poderia estar pensando em abandona-lo e tudo mais. 
   Eu tentei explicar o meu lado, faze-lo lembrar-se de como eu sempre apoiei a sua carreira e respeitei usas escolhas próprias, até porque Liam vivia em turnê e de qualquer forma nós não passávamos tanto tempo juntos, mas por eu não estar estudando podia acompanha-lo constantemente e como também marava em Londres era muito mais simples para a gente se ver sempre quando surgia uma brecha na sua agenda. 
   Lembro-me dele me oferecendo qualquer curso, em qualquer universidade, que eu desejasse contanto que fosse em solo inglês, lembro-me dos seus gritos e lágrimas, também me lembro dos meus próprios gritos e das lágrimas que soltei sem parar durante toda aquela semana.
   Quando deixei a Inglaterra ele nem ao menos foi se despedir no aeroporto, simplesmente continuou ignorando todas as minhas ligações e mensagens, fingindo que não havíamos passado três anos de nossas vidas juntos, sendo que um deles foi morando sobre o mesmo teto.
   Hoje eu já não o culpo tanto por isso, já se passaram seis meses e eu pareço ser alvo da culpa todos os dias e todas as noites. Vivo me perguntando se fiz mesmo o certo em deixa-lo, mas o vento frio e cortante em meu rosto e a sensação de vazio mostravam que não, eu não fiz o certo.
   Quem deseja passar a virada de ano sozinho? Longe dos amigos? Longe da família? Longe de quem mais ama? Eu certamente não desejava aquilo e só conseguia perceber depois de ter perdido tudo isso. 
   -Todos vão vir, suas tias também. -Minha mãe me dizia ao telefone uma noticia que deveria trazer felicidade, porém eu notava o seu tom triste- Só está faltando você.
   -Mãe... -Eu me controlei para não deixar escapar a minha infelicidade. Não que o curso ou a cidade sejam ruins, mas aquele não era o meu lugar- Eu vou ficar bem.
   -Sei que vai. -Ela confirmou e eu até a imaginei balançando a cabeça afirmativamente- Mas não está bem agora e isso que me preocupa. 
   -Tudo bem. -Disse derrotada- Eu tenho que encerrar a ligação agora.
   -Certo. -Ela suspirou- Se cuide, eu te amo.
   -Eu também, beijos. -Falei antes de desligar.
   Parecia que minha cabeça iria explodir e nada do que eu fizesse era capaz de impedir isso. Todos os locais que eu ia visitar me entediavam, o campus estava deserto e sem vida, o dormitório parecia algo como o purgatório... Aquilo estava realmente ruim e eu sabia o motivo, a razão de tudo era que Liam não estava ali comigo e isso me feria profundamente.
   Desisti de vagar pela tarde cinzenta e fui para o meu quarto, ignorando o meu coração partido que parecia pesar muito mais agora em meu peito. Peguei o celular em meu bolso na intenção de ver que horas eram, no entanto o que vi fez eu quase perder mesmo sentidos. 

   "Liam, me responde por favor!"

   "Você sabe que é o meu sonho, você não pode me julgar!"

   "Li, eu tô implorando, atende!"

   "Por que você está fazendo isso comigo?"

   "Porque eu te amo e a minha vida sem você não tem sentido algum"

   Ele havia respondido e você não conseguia acreditar naquilo assim como não conseguia parar de ler e reler aquela mensagem. Você já havia enviado a última mensagem a ele á quase dois meses e mesmo assim ele respondeu!
   -Meu Sonhor, me guia, não me deixa cometer outra burrada. -Você pediu enquanto corria em direção ao seu guarda-roupas, pegando uma mala azul que estava acima dele e a abrindo na cama enquanto jogava tudo o que via pela frende dentro da mesma.

POV Liam Payne

   -Tem certeza que não vai vir? -Niall me perguntava pela milésima vez durante aquela mesma ligação- Sério cara', você sabe que pode vir!
   -Nialler, eu não vou nem para a casa dos meus pais, o que te faz pensar que eu vou a Irlanda? -Perguntei revirando meus olhos e dando um dos meus raros sorrisos verdadeiros.
   -Não sei. -Ele admitiu e deu uma risada sem graça- Só não quero entrar em 2015 sabendo que o meu amigo está enfurnado em um apartamento e chorando como um bebê.
   -Eu não choro como um bebê. -Retruquei, mas logo me recordei que algumas vezes já aconteceu de Niall testemunhar minhas crises da madrugada- Foi apenas uma ou duas vezes.
   -Foram várias Liam. -Ele respondeu com um tom que misturava tédio e deboche- Não te julgo por estar sofrendo mesmo depois de seis meses que a (SeuNome) foi embora, para ser sincero eu admiro o amor de vocês, eu vi como tudo se formou e sei o quão forte isso é, mas cara'... você não pode continuar assim, você tem que voltar a sair com seus amigos, visitar sua família, voltar a viver! 
   Eu sabia que o irlandês estava certo, não poderia mentir sobre isso, só que aquilo ainda me doía. Eu não conseguia mais fingir que estava bem e aguentando firme porque simplesmente não estava! Eu sentia a sua falta em todos os segundos do meu dia, não suportava acordar sem seu corpo sobre o meu ou ir dormir sem o seu habitual "boa noite". Eu me sentia como um fracassado, com o coração quebrado ao meio.
   -Eu só não aceito o fato dela ter me abandonado. -Confessei sem saber se Niall ainda estaria me ouvido, afinal o silêncio na linha poderia indicar que ele havia desligado.
   -Você sabe que ela não te abandonou. -Ele respondeu um pouco irritado- Era o sonho dela Liam, era o que ela lutou tanto para conseguir! Você não podia impedi-la de ir, como se alguma vez ela tivesse te impedido de entrar em turnê ou algo do tipo.
   -E o que eu deveria fazer? -Aumentei o tom de voz sem nem perceber- Sorrir e dizer que estava feliz por ela mesmo que eu estivesse querendo morrer? Niall, o que aconteceria? 
   -Vocês estariam juntos agora seu idiota! -Ele respondeu alto também- Vocês ficariam sim algum tempo afastados, mas nada que fosse acabar com o que construíram, você daria apoio a ela e ela a você e agora você poderia estar com ela ao seu lado, afinal é férias. Se você tivesse sido paciente e calmo as coisas seriam diferentes! 
   -Okay Nialler, tudo bem! -Disse ainda com o tom irritado, sentindo a minha garganta queimar- Eu preciso desligar agora, se cuide e até ano que vem!
   Sem deixa-lo terminar eu desliguei o telefone e soltei um grito de alivio, como se ao gritar fosse tirar tudo o que havia de ruim em mim, mesmo que não fosse funcionar. 
   Olhei novamente para o meu celular e como sempre fui ler suas mensagens, imaginando as palavras sendo ditas ao meu lado, imaginando que eu pudesse abraça-la forte e dizer que como a amava e estava arrependido por ter feito o que fiz, por ter deixado o medo e a raiva tomarem conta de mim ao ponto de me fazerem agir como um louco. Niall tem toda a razão, nós poderíamos estar juntos agora, aproveitando o tempo junto e fortalecendo o nosso amor.
   Digitei uma resposta a suas mensagens e enviei antes que me arrependesse, olhando aflito para o celular e me decidindo se o que fiz foi ou não o certo, tentando adivinhar se ela iria me xingar, me ignorar ou por um milagre me responder.
   Eu sei que fui um estupido por ter reagido daquela forma quando ela me disse que iria para a Alemanha, mas... (SeuNome) tem o coração bom e eu também sei que ela pode me perdoar por isso. Talvez não voltar para mim, porém me perdoar.
 
- Dia 31 de Dezembro de 2014

- Narrado na terceira pessoa

   Liam acordou com a cabeça doendo, possivelmente culpa da noite mal dormida na qual ele se movimentou por toda a cama tentando criar suposições do porque (SeuNome) ainda não havia o respondido. "Talvez ela não tenha recebido", ele imaginou a certo ponto, só que essa teoria perdeu a força quando ele mandou uma mensagem para um colega que morava em Monique, a cidade onde a sua amada estava, e o mesmo o respondeu prontamente. 
   Depois de estar convencido de que ela não só recebeu a mensagem como a visualizou Liam tentou juntar coragem para ligar para ela. Até mesmo ensaiou em voz alta o que poderia dizer a ela, que palavras poderia usar para tê-la novamente para si dessa vez impedi-la de ir embora por seja lá qual for o motivo. Liam estava disposto a lutar por (SeuNome), se ela desse um sinal de que isso poderia dar certo.
   Durante toda aquela tarde (SeuNome) teve os mesmos pensamentos, acreditava que quem deveria se desculpar e tentar concertar as coisas era ela. Quando já eram 23:30h ela conseguiu achar um táxi livre e logo indicou o endereço ao taxista, panejando que palavras usaria e como explicaria aquilo tudo para a sua família.
   Talvez ela estivesse fazendo um sacrifício muito maior do que deveria, mas ela não iria desistir. Não agora.

POV Liam Payne

   Mais uma taça de champanhe acabava e eu já começava a me sentir confuso sobre os acontecimentos dessa noite. Não sabia se (SeuApelido) havia mesmo respondido a mensagem ou se eu havia imaginado aquilo assim como imaginei vê-la na varanda há alguns minutos atrás. Realmente as coisas estavam piorando e eu não tinha a minima ideia de como parar aquilo agora que eu parecia entender como a culpa desse inferno emocional era minha. 
   -Maldito seja Niall Horan por suas palavras sinceras de merda. -Praguejei ao abandonar a garrafa vazia ao meu lado e desviar o meu olhar para a parede branca a minha frente, tentando tira-la de minha cabeça por algum glorioso segundo.
   -Niall é um bom garoto, você não deveria dizer essas coisas sobre ele. -A sua voz soou em minha mente mais uma vez, me fazendo abrir os olhos para procura-la e encontrar apenas a parede branca novamente, xingando algo que talvez não tenha feito tanto sentido- Ajuda mais se você virar na direção certa Liam. 
   Arregalei os olhos e pulei para fora do sofá, tendo um déjà vu relacionado aos dias em que ela me pegava largado naquela sala assistindo a algum jogo e quase bêbado, me fazendo recortar também de como ela brigava comigo naqueles dias, ficando emburradas por alguns minutos antes de se esquecer de tudo e me abraçar forte.
   Virei em direção a porta e vi a sua imagem ali, em um lindo vestido branco que deixava a mostra partes de seu corpo que eu adorava admirar, como suas pernas por exemplo. Os olhos me examinavam lentamente, a boca era comprimida em uma minha dura e o nariz franzia levemente, ao seu olhar se deparar com a garrafa de bebida no sofá.
   -Você não é real. -Disse em voz alta, esperando que a imagem se desmaterializasse assim como aconteceu na varanda- É apenas mais uma das ilusões que aparecem todos os dias. 
   -Como? -As sobrancelhas se ergueram em descrença, da mesma forma que meu cérebro associava instantaneamente a "perfeição".
   -Isso mesmo! -Revirei os olhos e me joguei de novo no sofá, imaginando que a imagem já houvesse se dissolvido no ar, mas mesmo assim continuei a falar como se isso aliviasse meu peito, que se contraia em dor a quase sete meses completos- Eu já me cansei de ver a imagem de (SeuNome) em todos os cômodos dessa casa, também não quero mais ouvir a sua voz. -Grunhi colocando meus pés no estofado do sofá, praticamente me deitando nele- Já admiti que fui um idiota com ela, já perdi a minha dignidade durante seis meses de choros noturnos, não preciso que a minha mente esfregue na minha cara como eu perdi a garota da minha vida! Na verdade não preciso mais ouvir nada de ninguém, se eu tivesse que escolher escolheria voltar no tempo e mudar a minha reação naquele dia, como isso não vai acontecer eu prefiro sofrer em silêncio. Não volte mais, fantasma desgraçado.

POV (SeuNomeCompleto)

   Eu não acreditava naquilo, não conseguia crer que era mesmo Liam Payne falando todas aqueles besteiras de uma vez só. 
   Ele continuava jogado no sofá murmurando xingamentos e pragas, como eu jamais imanei vê-lo. Seria algo engraçado se estivéssemos em outro momento, se ele estivesse bêbado de verdade... mas ele estava sóbrio! O mais estranho era isso, eu notava que ele ainda estava sóbrio e consciente apenas pelo seu tom de voz, no entanto ele ainda parecia fora de si, os olhos castanhos cheios de dor e ignorância ainda pareciam estranhos para mim.  
   Me aproximei do sofá e dei a volta no mesmo, me agachando ao seu lado e tocando o seu rosto com as pontas de meus dedos, quase rindo da forma como seus olhos se arregalaram e analisaram o meu rosto com uma mistura cômica de pavor e alegria.
   -Assim que recebi a sua mensagem eu abandonei a universidade em Munique e peguei o primeiro voo para Londres. -Sussurrei com meus dedos ainda escovando a sua barba rala, com os olhos ainda cravados nos seus- Eu concordo que você foi um imbecil, mas também concordo que posso fazer o mesmo curso aqui em Londres sem problema algum. -Fitei com descrença seus olhos brilharem pelas lágrimas que estavam ali- Minha vida sem você também não tem sentido, por isso eu voltei e se você ainda quiser tentar, eu estou aqui. 
   
- Narrado na terceira pessoa

   Sem dizer mais uma palavra Liam puxou (SeuNome) para si, a alavancando de tal maneira que a garota foi parar por cima de seu corpo, ambos cara a cara e sentindo um a respiração do outro sobre suas faces, aproveitando da sensação dos corações entrando em sintonia.
   -Feliz ano novo meu amor. -(SeuNome) sussurrou com os lábios roçando os de Liam ao mesmo tempo que seus dedos se enroscavam nos fios castanhos e curtos do cabelo do garoto- Eu te amo. 
   Liam sorriu largo e respondeu com um "eu também te amo" quase sem som, antes de finalmente juntar a sua boca com a de (SeuNome) e dar início a um beijo calmo e lente, repleto de carinho, saudades e amor, assim como era cheio de mordidas e passadas de mão desesperadas.
   Eles estavam enfim juntos, de uma forma que nem os fogos estrondosos e os gritos comemorativos poderiam atrapalhar. Ali eram apenas Liam e (SeuNome), dispostos a resolverem seus problemas juntos, a estarem juntos sempre e nunca mais deixar que algo como a distância abafe o sentimento que existia ali. 

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Hey' babes'!
Foi isso, desculpem pela qualidade desse Imagine, mas é que eu estou sem tempo e esgotada... Sabem como é, né? Final/começo de ano... Mas eu espero realmente que gostem e comentem se possível!
Até a próxima! Xx.    

   

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